Entre os dias 1º e 10 de agosto, o Parque dos Tanques, em Porto Velho, será palco da 41ª edição do Arraial Flor do Maracujá, uma das maiores festas folclóricas da Região Norte. O evento é promovido pelo Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), reunindo 37 agremiações folclóricas entre quadrilhas e bois-bumbás.
Entre os destaques, está a quadrilha Rosa Divina, considerada a mais antiga do arraial. Fundada em 1979 no Bairro Mato Grosso, a quadrilha celebra 46 anos de tradição junina e se mantém como símbolo de resistência cultural no estado. Presidida por Irinéia Leal, a agremiação integra o Grupo Especial do festival.
Tradição e inovação em destaque
Neste ano, a quadrilha Rosa Divina apresenta o tema “Os Guardiões da Rosa: Entre a Fé de Santo Antônio e os Mistérios da Noite de São João”. O grupo conta com 72 brincantes, 12 diretores e 20 coordenadores. Os ensaios ocorrem de quarta a sexta-feira, a partir das 22h30, em uma instituição religiosa no Bairro Mato Grosso.
A presidente Irinéia Leal destaca o processo de evolução do grupo.
“Começamos com roupas feitas de chita e, ao longo dos anos, inovamos com novos tecidos, coreografias ousadas e até banda ao vivo na arena. Fomos pioneiros em muitos desses elementos. Mas sempre mantivemos viva a essência da quadrilha”, ressaltou.Para o governador Marcos Rocha, o Flor do Maracujá valoriza a cultura e o patrimônio do povo de Rondônia. “O evento fortalece as raízes culturais, promovendo união e identidade regional”, afirmou.
Quadrilha mirim também entra em cena
A Rosa Divina também mantém uma categoria mirim, que neste ano apresenta o tema “Carrossel dos Meus Sonhos: Girando a Magia da Infância”. São 56 brincantes, 12 diretores e 25 coordenadores envolvidos. Os ensaios ocorrem às segundas, quartas e sextas-feiras, a partir das 19h30, também no Bairro Mato Grosso.
A presença da Rosa Divina no Arraial Flor do Maracujá reforça seu papel na valorização das tradições juninas e na formação de novas gerações de brincantes, mantendo viva a identidade cultural de Porto Velho.