O trabalho da CPI das Reservas Ambientais de Rondônia tem demonstrado resultados concretos. Após ser aprovado na Assembleia Legislativa e entregue ao Ministério Público, o relatório final também foi protocolado junto ao Tribunal de Justiça, que já iniciou a análise dos apontamentos feitos pelos parlamentares estaduais.
Em ato realizado no dia 12 de junho, o deputado Pedro Fernandes (PRD), relator da CPI, esteve acompanhado do presidente da Assembleia e também presidente da comissão, Alex Redano, e do deputado Lucas Torres, para entregar ao presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel Filho, um documento robusto, com provas, laudos e depoimentos que apontam vícios jurídicos na criação de 11 unidades de conservação ambiental por decreto. Durante a entrega, Pedro Fernandes reforçou a importância de o Judiciário avançar sobre as conclusões da CPI.
“Estivemos no Tribunal de Justiça para entregar o relatório final da CPI das Reservas. A criação dessas 11 reservas precisa ser analisada com a seriedade e a responsabilidade que o caso exige”, destacou o parlamentar.
Na última sexta-feira (20), o presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel Filho, avançou com a análise da situação e reuniu os cinco juízes nomeados para compor a comissão de mediação que atuará no caso. O grupo será coordenado pelo Nupemec (Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos), presidido pelo desembargador José Antonio Robles.
Pedro Fernandes ressaltou que a mobilização conjunta entre os Poderes comprova que a CPI está gerando efeitos reais — e esse é apenas o começo. “Já temos o envolvimento do Judiciário, do Ministério Público e da Assembleia. A CPI produziu material técnico que indica caminhos para corrigir erros e garantir os direitos de milhares de famílias em Rondônia”, afirmou o deputado, que segue acompanhando os desdobramentos com foco na proteção dos produtores rurais e no fortalecimento da segurança jurídica no estado.