O governador em exercício de Rondônia, Sérgio Gonçalves, comentou publicamente sobre a live realizada por Júnior Gonçalves, seu irmão e ex-chefe da Casa Civil, que tem sido alvo de especulações e acusações sem provas. Sérgio reafirmou o respeito pela trajetória de Júnior, mas também fez questão de separar os assuntos, deixar claro seu posicionamento e reforçar que Rondônia “não é terra sem lei”.
“Quem está trabalhando, não tem tempo de atacar os outros”
Com tom direto e crítico, Sérgio denunciou a existência de um grupo sistemático de ataques nas redes sociais, que segundo ele, visa “assassinar reputações” e desestabilizar o governo. “Isso não começou hoje, é uma construção covarde. Tem gente que come do mesmo prato, mas vive para espalhar fake news. A quem interessa isso?”, questionou.
Sobre sua relação com o ex-chefe da Casa Civil, foi claro: “Tenho respeito. Ele serviu bem ao Estado por seis anos. Mas agora, quem está à frente do governo sou eu. E meu foco é continuar entregando resultados para a população.”
Lealdade, mas com opinião própria
Ao ser questionado sobre uma possível ruptura com Marcos Rocha, Sérgio negou qualquer racha. “A relação é de respeito e trabalho. Se tem uma coisa que temos é muito trabalho.” Ele ainda destacou sua gratidão ao governador, mas pontuou: “Gratidão não pode ser cega nem a qualquer custo. Eu tenho opinião própria e sei onde quero chegar.”
Pré-candidato ao governo e pronto para seguir até o fim
Sérgio Gonçalves confirmou que é pré-candidato ao Governo de Rondônia nas eleições de 2026. E foi enfático: “Quem desiste é frouxo. Eu não sou pião no jogo de ninguém. Levanto cedo, trabalho, e vou continuar trabalhando até dezembro do ano que vem. A população quer entrega, não discurso.”
Sobre rumores envolvendo seu nome em cargos no Tribunal de Contas, renúncia para ser candidato à deputado federal, respondeu categoricamente: “Isso é fake news. Não sou moeda de troca de ninguém. Tenho compromisso com o povo e com a gestão pública.”
Críticas ao atual cenário político
Sérgio também fez duras críticas ao ambiente político de hoje: “Nosso partido se chama União Brasil, mas hoje está mais para Desunião Brasil. A população quer união e resultado, não intrigas e ataques.” Para ele, Rondônia precisa de mais líderes comprometidos com o desenvolvimento, e menos jogos de bastidores.