O Sistema FAPERON/SENAR, em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Espigão do Oeste, marcou um importante avanço para o desenvolvimento das comunidades indígenas de Rondônia. Na comunidade Cocazinho, da etnia Cinta Larga, foi lançado o projeto piloto “ATeG Madeira Mamoré”, que levará assistência técnica e gerencial para povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas, assentados e chacareiros de Rondônia.
A equipe do SENAR Rondônia esteve presente no encontro, que reuniu lideranças locais, entre elas o cacique João Paulo Cinta Larga, que recebeu os visitantes com grande expectativa. Estiveram no local o superintendente do SENAR, Elmerson Lira; o gerente da Assistência Técnica e Gerencial (ATEG), Luiz Maurício; o presidente do Sindicato de Produtores Rurais de Espigão do Oeste, Nilson Pereira; o coordenador de projetos especiais, Alex Lima, o supervisor Darlan Alves, o mobilizador Davi, e o analista do Sebrae, Fernando dos Santos.
O projeto “ATeG Madeira Mamoré”, desenvolvido em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável e a inclusão produtiva das comunidades socialmente vulneráveis, ampliando o acesso a orientações técnicas especializadas.
Para o superintendente Elmerson Lira, a iniciativa representa um avanço significativo. “A ATeG, que atua há sete anos em Rondônia, tem alcançado resultados expressivos nas propriedades rurais. Agora, iniciamos um novo capítulo com as comunidades indígenas, que demonstraram muita alegria e esperança durante a visita. Estamos confiantes de que o projeto trará melhorias econômicas e transformará a realidade local”, afirmou.
O cacique João Paulo destacou a importância do apoio técnico para fortalecer a produção local. “Recebemos a visita do senhor Elmerson, que veio conhecer nossas dificuldades. O indígena precisa produzir e, com o SENAR, teremos o suporte técnico necessário para isso. Agradecemos também ao Diretor-Geral do SENAR, Daniel Carrara, por todo o apoio e empenho em levar esse projeto até nossa comunidade”, disse, enquanto apresentava as plantações.
Entre os compromissos assumidos durante o encontro, está o envio de técnicos especializados para atender às diferentes cadeias produtivas cultivadas pela comunidade. Um dos focos será a cultura do cacau, considerada estratégica para a região, que poderá contar com um profissional dedicado para fomentar seu desenvolvimento.
Mais do que assistência técnica, o projeto simboliza um elo de esperança para as comunidades indígenas e outras populações tradicionais do estado. Com o apoio do Sistema FAPERON/SENAR, dos sindicatos rurais, da CNA e do Sebrae, a expectativa é de promover crescimento econômico, autonomia e qualidade de vida para quem vive e produz no coração da Amazônia rondoniense.