O ministro Alexandre de Moraes não deu 72 horas para o presidente Lula explicar o roubo de 6 bilhões e 300 milhões dos velhinhos aposentados do Brasil. O STF e nem qualquer outra autoridade fizeram qualquer pronunciamento (quem dirá alguma ação!) sobre a excrescência do atual governo em mandar um avião da FAB para buscar uma mulher condenada por corrupção, ou seja, roubo do dinheiro público, trazendo-a do Peru a Brasília. Até agora, não houve qualquer pronunciamento do Tribunal de Contas da União ou de qualquer organismo de fiscalização, muito menos investigação aberta, sobre a contratação de uma empresa espanhola por quase meio bilhão de reais para organizar a COP 30, em Belém. Nem um só pronunciamento sobre o “plantio” de árvores artificiais para enganar os visitantes estrangeiros e, muito menos, pela destruição de parte da floresta para construir uma rodovia no meio dela, para facilitar o acesso dos visitantes ao evento que se realizará em novembro deste ano. Nem um pio das autoridades que tanto têm se envolvido em praticamente todos os temas do país, desde condenar mulheres que picharam uma estátua a 14 anos de prisão até mandar intimar o ex-presidente Bolsonaro no seu leito na UTI, sobre a suspeita de que o governo brasileiro estaria comprando milhares e milhares de carteiras escolares, para serem distribuídas no país, com preço pelo menos 50 por cento acima do mercado.
Alguém foi processado, intimado ou preso por ter criado uma cartilha, apoiada pelo Ministério dos Direitos Humanos, ensinando consumidores de drogas e traficantes como devem se portar para não serem pegos em batidas policiais? Alguém aí sabe de alguma ordem vinda do STF, dando 72 horas para que alguém explique esta ação que tem cheiro de ser criminosa? E o caso do então ministro das Comunicações, que teve que sair do governo sob graves acusações de corrupção e, longo tempo depois, não se ouve mais nenhum som sobre o assunto, como se ele jamais tivesse existido?
Inclua-se nesta série de derrocadas, a imensa maioria sem qualquer protesto de quem berrava contra o governo anterior, o que está acontecendo na Amazônia. Desde o recorde de queimadas de todos os tempos, dois anos depois que Lula assumiu, até um aumento de quase 500 por cento na degradação da nossa floresta, a tragédia não tem merecido nem ações oficiais dos que vivem e enchem os bolsos com defesa do meio ambiente, e muito menos musiquinha dos artistas que mamam na Lei Rouanet e que se negam a criticar quem os paga. Está na hora de Lula arregaçar as mangas, mexer com sua equipe e começar a cumprir suas promessas. Senão, corre o risco de se tornar a Dilma 2, o Retorno!
DEPOIS DE RESOLVIDA A QUESTÃO PARTIDÁRIA, ROCHA ESTARIA SE PREPARANDO PARA ANUNCIAR NOVAS MUDANÇAS
Há indícios, sinais, conversas em voz baixa pelos corredores e portas adentro. Nada ainda oficial, mas onde há fumaça, há fogo, diz o velho ditado que nunca perde sua razão. O que se ouve pelos bastidores é que, na próxima semana, o governador Marcos Rocha pode começar mais uma etapa das mudanças que pretende implantar na reta final da sua administração. Elas já estariam programadas há bastante tempo, mas só não teriam se tornado realidade por alguns acontecimentos — o principal deles teria como pano de fundo a questão partidária e a federação recém-formada entre seu partido, o União Brasil, e o PP dos Progressistas. Oficializada a união das siglas, com a participação de Rocha, homenageado e destacado pelas direções nacionais dos dois partidos, ficou claro que a maior liderança no Estado se consolida sob seu comando. Com esta situação esclarecida, mais que nunca o mandatário rondoniense terá total liberdade para adequar sua administração aos planos de governo, mas também ao seu futuro político.
O que vai realmente acontecer, em termos de trocas e mudanças, é claro, continua no mais absoluto segredo. Rocha trocou a Casa Civil, colocando nela seu aliado de primeira hora, Elias Rezende, e trouxe dois nomes de peso da nossa política para dentro do governo: Carlos Magno e Jaqueline Cassol. Especula-se que ele mexerá em pelo menos outros três setores nevrálgicos de governo. Quais serão? Somente o próprio governador e algumas pessoas muito próximas a ele sabem de mais detalhes, de postos e de nomes. Os anúncios oficiais devem começar em breve.
SEIS MORTES EM AMBULÂNCIAS EM DUAS SEMANAS: SÓ UMA SAÚDE PÚBLICA INTERIORIZADA PODE MUDAR ESTE TRISTE QUADRO
Seis mortes (afora o feto que pereceu) em menos de duas semanas. No primeiro, a ambulância bateu de frente com um caminhão. Matou a futura mamãe, a médica, uma acompanhante e o motorista. Nesta sexta, em outro local, mas com as mesmas deficiências e perigos, mais duas mortes, em ambulância que bateu de frente com um ônibus. Todas estas vidas se foram simplesmente porque, no município de origem — no primeiro caso Vilhena, no segundo Jaru — não havia estrutura de saúde pública para atendimento dos pacientes/vítimas e seus acompanhantes. Enquanto a “ambulanciaterapia” continuar sendo a alternativa para andar, por vezes, mais de 700 quilômetros para vir, outros 700 quilômetros para voltar, como no caso de Vilhena, os riscos continuarão sendo enormes. Há motoristas que fazem essa viagem até duas vezes na semana, totalizando uma enorme jornada, contando toda a distância de ida e volta, de quase três mil quilômetros, dirigindo muitas vezes carros velhos, em dias chuvosos, com algumas horas andando à noite, numa rodovia de pista única, mal sinalizada em alguns pontos e, ainda, sem acostamento em vários dos seus trechos.
Não há outra saída a não ser a interiorização da saúde pública. Melhorar o sistema de postos de saúde e de hospitais, com a implantação dos mesmos serviços disponíveis na Capital, é a única forma de se acabar com toda essa prática tenebrosa de atravessar o Estado em busca de atendimento especializado. Até porque muitos pacientes, como o caso da grávida que morreu no acidente de 18 de abril, precisam de cuidados especiais. Como, então, colocar uma pessoa numa ambulância e transportá-la cerca de 700 quilômetros, sem que ela corra muitos riscos de piorar, sem contar o terror do trânsito assassino da BR-364? É hora de começar a mudar esta triste situação.
MARINHA INVESTIGA NAUFRÁGIO DO BARCO-HOSPITAL, QUE NÃO TINHA RACHADURA NEM QUALQUER DANO ESTRUTURAL
Como uma embarcação pode afundar sem ter qualquer dano no seu casco ou na sua estrutura? O que pode ter acontecido? É isso que a investigação da Marinha do Brasil vai esclarecer, sobre o naufrágio do Navio-Hospital da Secretaria de Saúde do Estado, ocorrido nesta semana no rio Mamoré, em Guajará-Mirim. Uma fonte quentíssima, que prefere ficar no anonimato, informou a este blog que “não existem rachaduras ou qualquer problema estrutural no barco”. Informou ainda que “haverá um inquérito, que está sendo conduzido por especialistas da Marinha do Brasil, que indicará o que ocasionou o naufrágio do barco-hospital”. O assunto mereceu muitos comentários, tanto na mídia quanto nas redes sociais, incluindo críticas num vídeo, feitas pelo senador Confúcio Moura, que era governador quando o barco começou a atender os ribeirinhos. Ele teria, inclusive, encaminhado uma emenda de 1 milhão de reais para reparos na embarcação, caso necessário. O governo não confirma esses detalhes, mas uma voz muito próxima ao Palácio Rio Madeira/CPA afirmou que “os gritos do senador não têm sentido. Ele quis se aproveitar do momento e, sem saber detalhes, que até agora ninguém sabe, tentou tirar proveito político”.
Na Sesau, a informação é de que, em breve, o barco será resgatado, recuperado e voltará a funcionar normalmente. Enquanto isso, o governador Marcos Rocha determinou o imediato deslocamento de outra embarcação para manter o atendimento aos ribeirinhos, enquanto o barco-hospital estiver sendo consertado, para que o atendimento à população não seja interrompido. Agora, as autoridades aguardam a conclusão do inquérito da Marinha, que deve detectar exatamente o que aconteceu para que o barco tivesse emborcado e afundado.
NOVA FEDERAÇÃO CRIA MAIOR BLOCO DA ASSEMBLEIA, COM CINCO NOMES DO UNIÃO BRASIL E UM DO PROGRESSISTAS
A nova Federação União Progressista, que reúne políticos do União Brasil e do antigo PP, reuniu lideranças, excluiu outras e, na Assembleia Legislativa, colocou no mesmo lado o que agora se torna a maior bancada. Cirone Deiró, Ezequiel Neiva, Gislaine Lebrinha, Ieda Chaves, Rosângela Donadon e Delegado Lucas Torres, eleitos os primeiros cinco pelo União Brasil e o último pelo PP, formam a nova bancada da Assembleia, a maior entre todas as que compõem o parlamento rondoniense. Com seis membros, 25 por cento dos 24 parlamentares, a bancada mantém-se na base de apoio ao governo Marcos Rocha, como, aliás, já eram todos os seus componentes. A liderança governista, contudo, não está no grupo da Federação. O deputado de terceiro mandato Jean Oliveira foi o escolhido para a função. Dos atuais membros da ALE, eleitos em 2022, houve apenas uma mudança: Afonso Cândido deixou sua cadeira, depois de dois anos, para assumir a Prefeitura de Ji-Paraná. Em seu lugar, chegou o deputado Eyder Brasil, agora em seu segundo mandato.
A próxima Federação, que deve ser oficializada ainda neste mês de maio, entre PSDB e Podemos, não deve mudar a atual composição. Os tucanos não elegeram nenhum representante em 2022 e, portanto, somente o Podemos, via mandato do deputado Alan Queiroz, terá representação no Parlamento. Obviamente que outras mudanças poderão ocorrer, na medida em que se aproxima a eleição de 2026 e alguns parlamentares poderão trocar de sigla, procurando partidos que possam lhes tornar a reeleição menos difícil. Mas isso já é outra história!
VEM AÍ A 12ª EDIÇÃO DA MAIOR FEIRA DO NORTE: SERÁ A RONDÔNIA RURAL SHOW DE TODOS OS RECORDES
Era acanhada. Em 2012, na primeira edição, com vendas que atingiram 186 milhões de reais, contudo, foi lançada a semente de um empreendimento hoje gigante. Plantada na terra fértil de um Estado que é exemplo de crescimento não só no Norte, mas no país, a Rondônia Rural Show chega à sua 12ª edição como a maior e melhor feira comercial do agronegócio entre todos os Estados da nossa região. Era apenas uma inovação, há 13 anos, mas a grandeza do nosso setor produtivo fez com que o faturamento da comercialização chegasse a mais de 4 bilhões e 400 milhões de reais. Na matemática simples, as vendas da primeira para a edição de 2024 foram multiplicadas por quase 25 vezes. Os investimentos na feira foram aumentando, assim como sua área e o número de participantes. Interrompida por dois anos por causa da pandemia, no início do primeiro governo Marcos Rocha, ela voltou com tudo, em 2022, e, em dois anos, deu novo salto. Hoje é internacional, reúne compradores e visitantes de vários países, e seus resultados retratam a grandeza da nossa produção e desta terra abençoada de Rondônia.
Rocha deu ao seu titular da Agricultura, Luiz Paulo, secretário da sua inteira confiança, a missão de realizar, entre os dias 26 e 31 deste mês, a maior e melhor edição da história da Rondônia Rural Show. A missão foi aceita, e um sem-número de inovações estará funcionando, incluindo uma internet de qualidade, uma das raras deficiências em edições anteriores. A Feira do Leite acontecerá ao mesmo tempo. A pecuária de corte será destaque. Segurança total. Grande estacionamento. Cinco áreas de alimentação. Serão 650 expositores, e este é apenas um dos números superlativos que a feira deve registrar. Portanto, vem aí a feira dos recordes. Rocha deu a missão, Luiz Paulo mobilizou toda a sua equipe e quer cumprir à risca todos os planos. Aguardemos, pois!
DESTAQUES DA SEMANA NO CONGRESSO: CHRISÓSTOMO CRIOU A CPI DO INSS E BAGATTOLI BATEU DURO NO STF
Dois representantes de Rondônia se destacaram durante ações e pronunciamentos feitos em plenário, nos últimos dias. Na Câmara Federal, o destaque foi o deputado Coronel Chrisóstomo, autor do pedido de criação de uma CPI sobre a roubalheira contra os aposentados e pensionistas, causados por descontos indevidos dentro do INSS. Ele não só apresentou o pedido, mas trabalhou duramente para que a Comissão conseguisse os votos necessários para ser criada. Representantes do comando do PL nacional e de vários outros partidos foram às redes sociais para elogiar o parlamentar de Rondônia. Entrevistado por várias emissoras do país (participou ao vivo, por exemplo, do telejornalismo da CNN), Chrisóstomo explicou os motivos do pedido da CPI, que em poucos dias conseguiu todas as assinaturas necessárias, e destacou que ela vai poder mostrar ao país tudo o que aconteceu dentro do pacote bilionário de fraudes do INSS.
Outro pronunciamento duro foi feito pelo senador Jaime Bagattoli, exigindo que o Senado tome posições imediatas contra o que está sendo feito pelo STF e, especialmente, conforme ele citou, pelo ministro Alexandre de Moraes. Depois de protestar contra a fraude do INSS, Bagattoli lembrou que o Marco Temporal foi aprovado pela Câmara e pelo Senado, mas “não valeu nada” pela intervenção do STF. Bateu duro contra decisões “não só de Alexandre de Moraes, mas também de vários outros ministros que têm que sair fora. Chegou! Tem que dar um basta nisso!”. Bagattoli falou mais forte ainda, ao dizer que o povo brasileiro não aguenta mais e que, em 2026, caso o povo continue elegendo “senador de rabo preso”, não vai adiantar mais nada para mudar a situação.
VOLTA DO TREM DE TURISMO NA MADEIRA-MAMORÉ JÁ NÃO É APENAS UM SONHO DISTANTE
Vêm novidades (e das boas!) por aí, em relação à Praça Madeira-Mamoré e toda a estrutura da Beira Rio, hoje nossa maior atração turística, que começou a ser revitalizada e que, dentro de algum tempo, vai melhorar ainda mais. Não há ainda todos os detalhes sobre o assunto, porque os projetos estão sendo avaliados, mas não será surpresa se, num tempo nem tão longo que a gente possa imaginar, nossa Maria Fumaça volte a andar sobre os trilhos, ao menos num importante trecho daquele que nos levava, há alguns anos, até a Igreja de Santo Antônio. Depois de reuniões em Brasília, lideradas pelo prefeito Léo Moraes, pelo secretário de Turismo Paulo Moraes e seu adjunto, o professor e historiador Alex Palitot, uma equipe da Associação Brasileira de Preservação de Ferrovias, técnicos da entidade vieram analisar as condições do local e da estrutura, porque a meta é, caso tudo dê certo, colocar o trem de turismo em funcionamento.
Outra boa notícia é que Porto Velho receberá, em julho, um grupo de 20 turistas europeus, que virão para conhecer Porto Velho, suas belezas naturais, observar pássaros, conviver com ribeirinhos e com indígenas. Será a primeira vez que uma parceria entre a Secretaria de Turismo e uma operadora de turismo trará um grupo europeu para a capital rondoniense. Nesta semana passada, Porto Velho já recebeu outro grupo grande, mas de turistas brasileiros. As coisas estão começando a acontecer. Em breve, haverá novidades sobre o pacote que está sendo projetado para a região da Beira Rio.
PACELE CONSEGUE VEÍCULO PARA TRANSPORTE DE PACIENTES DOS DISTRITOS QUE SE DESLOCAM À CIDADE PARA ATENDIMENTO
Enquanto os distritos não tiverem uma estrutura de saúde pública que possa atender a todos, sem que precisem se deslocar para a rede da capital, pacientes da Ponta do Abunã, por exemplo, dependem de transporte para atendimento em situações em que não há como fazer o tratamento próximo aos seus domicílios. Preocupado com essa situação, o vereador Márcio Pacele, aquele que teve votação expressiva em toda Porto Velho, mas principalmente nos distritos, se tornando o edil mais votado para a Câmara de Vereadores, conseguiu a doação de um veículo Van. Ela será utilizada pela população que mais precisa, por não ter condições financeiras de custear passagens, principalmente aos pacientes que necessitam de hemodiálise, mas também se deslocam para fazer consultas, exames e até cirurgias eletivas. “A intenção é garantir mais dignidade para aqueles que mais necessitam de apoio”, destacou o vereador.
A entrega da Van foi acompanhada por representantes da Semusa, lideranças locais e moradores da Ponta do Abunã, que agradeceram ao vereador pela iniciativa e ressaltaram a importância do novo veículo para a região. “Essa van não é só um veículo. É uma ponte entre o cuidado e quem precisa ser cuidado”, registrou Pacele. O vereador tem se destacado como uma das principais vozes em defesa das comunidades mais afastadas da capital. A entrega do veículo, graças a uma emenda dele, “reafirma o compromisso com políticas públicas que priorizam os que mais precisam”, concluiu.
PERGUNTINHA
Se a eleição para o Senado fosse hoje, quais dois nomes, entre os dez que estão a seguir, você votaria em 2026, para representar Rondônia: Marcos Rocha, Marcos Rogério, Acir Gurgacz, Fernando Máximo, Confúcio Moura, Sílvia Cristina, Bruno Scheid, Mariana Carvalho, Hildon Chaves e Fátima Cleide?
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