O Ministério Público de Rondônia (MPRO) instaurou um procedimento administrativo para acompanhar a regularidade e a qualidade da água fornecida pela Concessionária Águas de Ariquemes (AEGEA) aos consumidores. A ação foi motivada por várias reclamações sobre interrupções no serviço e a qualidade da água.
Pesquisa da qualidade da água
Um estudo realizado pela Universidade Federal de Rondônia (Unir), a pedido do MPRO, mapeou a cidade de Ariquemes para avaliar a qualidade da água de abastecimento público e dos poços amazônicos. A pesquisa foi conduzida pela professora Doutora Gisele Teixeira de Souza, do curso de Engenharia de Alimentos.
O relatório da Unir constatou que a água distribuída pela estação de tratamento está dentro dos padrões estabelecidos. No entanto, todas as amostras dos poços apresentaram problemas microbiológicos, o que pode causar doenças em quem consumir essa água.
Análise da turbidez
A turbidez da água, que é a medida de quão clara ou turva ela está, foi um dos problemas levantados pela população. A Unir recomendou análises mais detalhadas para verificar os componentes dispersos na água. Os resultados mostraram que a coloração da água tratada não está necessariamente relacionada à contaminação microbiológica.
Providências
Uma reunião será promovida pelo MPRO, por meio do Promotor de Justiça Cláudio Colaço Villarim, na próxima terça-feira (6/5), com objetivo de discutir o plano de ação, prazos e soluções de problemas apontados na pesquisa. Vão participar do encontro representantes da prefeitura, secretarias responsáveis, vigilância sanitária e a professora incumbida pela pesquisa que verificou a qualidade da água do município.