Em um cenário de constantes aumentos nas tarifas de energia elétrica, os pequenos empresários enfrentam um desafio cada vez maior para manter a saúde financeira de seus negócios. Atento a essa realidade, o Sindicato da Micro e Pequena Indústria (SIMPI) foi em busca de alternativas que aliviem o bolso dos empreendedores. E encontrou uma solução que promete transformar o mercado. Por meio de uma parceria com o SIMPI Mato Grosso, foi firmada uma aliança estratégica com uma das cinco maiores integradoras de energia limpa do Brasil, empresa que atua há mais de sete anos no setor e possui vasta experiência em soluções sustentáveis. O destaque é uma proposta diferenciada para implantação de energia solar no telhado, sem necessidade de investimento inicial por parte do empresário. O modelo funciona de forma simples e acessível: o empreendedor reduz em até 30% os custos com energia elétrica, sem arcar com despesas de projeto, instalação, manutenção ou seguro dos painéis solares. Todos os cuidados técnicos ficam sob responsabilidade da integradora, incluindo a manutenção e a proteção dos equipamentos durante toda a vigência do contrato, que pode ser de 6, 8 ou 10 anos. Ao final desse período, a usina solar é transferida gratuitamente para o cliente, que passa a ser o proprietário do sistema. O projeto é viabilizado com o apoio de um Fundo de Investimentos internacional, que garante a segurança e a continuidade do serviço durante o período contratual. Trata-se de uma oportunidade inédita no mercado, oferecendo uma alternativa sustentável e econômica para os pequenos negócios que sofrem com os altos custos da energia convencional. Empresários interessados em reduzir suas despesas e apostar em energia limpa podem obter mais informações diretamente com o SIMPI, que está à disposição para esclarecer dúvidas e apresentar todos os detalhes desta iniciativa. Experimente um mundo de possibilidades sem colocar a mão no bolso. Com a energia solar no telhado, seu negócio economiza e ainda contribui para um futuro mais sustentável. Assista:
Com o prazo final de entrega da declaração do Imposto de Renda se aproximando, Vitor Stankevicius, auditor e perito contador, chama a atenção para um detalhe que muitos contribuintes ainda negligenciam: a data-limite correta para a transmissão do documento à Receita Federal é 30 de maio de 2025, e não 31, como se divulga em algumas fontes. Essa diferença, aparentemente pequena, pode significar a perda da entrega tempestiva e acarretar penalidades, razão pela qual o cuidado com os prazos deve ser absoluto. Na visão de Stankevicius, tão importante quanto respeitar a data-limite é garantir que todos os documentos e informações estejam corretos e completos antes do envio. Ele destaca que aqueles que já fizeram a entrega devem agora acompanhar o calendário de pagamentos das cotas do imposto ou, se for o caso, aguardar a restituição, sempre atentos para eventuais correções ou atualizações solicitadas pela Receita. Por outro lado, quem ainda não cumpriu essa obrigação precisa agir com método: reunir todos os informes de rendimentos, especialmente profissionais liberais, médicos ou quem teve múltiplas fontes de receita ao longo do ano. Vitor alerta que estimar valores — prática comum entre aqueles que ainda não receberam todos os informes — é um erro grave que pode levar o contribuinte diretamente à malha fina. Segundo ele, valores de aluguéis, lucros, pró-labores ou rendimentos financeiros devem ser baseados em documentos oficiais, sob pena de desencontro de informações e necessidade de retificação posterior. Além disso, despesas médicas e educacionais, bens adquiridos, como imóveis e automóveis, e suas respectivas condições de compra devem ser descritos de forma minuciosa na declaração, evitando inconsistências que chamem atenção do Fisco. Outro ponto de atenção, conforme reforça o auditor, é a venda de bens em 2024. Quem vendeu imóvel ou automóvel precisa estar atento à possibilidade de apuração de ganho de capital, ainda que em automóveis essa incidência seja menos comum. Para isso, Stankevicius recomenda o uso do programa Ganho de Capital, disponibilizado pela própria Receita Federal, que facilita o cálculo correto e a integração automática dessas informações à declaração, minimizando riscos de erros e penalidades. Ao concluir, Vitor Stankevicius ressalta que declarar o Imposto de Renda não deve ser encarado como uma tarefa de última hora. Planejamento, organização documental e atenção aos detalhes são fundamentais para garantir uma entrega segura e tranquila, sem surpresas desagradáveis no futuro. Para ele, responsabilidade e precisão continuam sendo as melhores garantias para o contribuinte atravessar esse período com serenidade. Assista:
Entender o movimento da atividade econômica pode parecer uma tarefa complexa diante da multiplicidade de dados e variáveis disponíveis. No entanto, segundo o economista Otto Nogami, a leitura do cenário macroeconômico pode ser feita de maneira mais objetiva a partir de três indicadores fundamentais: inflação, dívida pública e taxa de câmbio. Em sua análise, ele explica como essas variáveis formam o tripé capaz de medir a temperatura da economia e antecipar seus desdobramentos. O primeiro pilar apontado é a inflação, considerada o mais relevante entre os três. De acordo com o economista, a inflação reflete diretamente a condução da política monetária, revelando os desequilíbrios entre oferta e demanda. Quando os preços sobem de forma persistente, o poder de compra das famílias é corroído, reduzindo o consumo e impactando o bem-estar da sociedade. Para conter essa dinâmica, a atuação do Banco Central torna-se essencial, com medidas destinadas a esfriar a alta dos preços e preservar a capacidade de consumo das famílias ao longo do tempo. Em seguida, Nogami destaca a dívida pública como um elemento crítico para o equilíbrio econômico. Ele observa que, quando o governo gasta mais do que arrecada, recorre à emissão de títulos públicos para financiar o déficit. Embora esses papéis sejam atrativos para investidores, representam, no plano macroeconômico, uma retirada de recursos que poderiam ser aplicados em investimentos produtivos. Além disso, o aumento da dívida compromete a capacidade do Estado de investir em áreas essenciais como infraestrutura, educação, saúde, mobilidade e segurança, prejudicando a base para o crescimento sustentável. O terceiro indicador analisado é a taxa de câmbio, cuja variação reflete a confiança — ou a falta dela — dos investidores estrangeiros no país. A saída de capital estrangeiro pressiona a moeda nacional, elevando o custo de importações, especialmente de insumos intermediários fundamentais para a produção industrial. O encarecimento dos custos de produção, por sua vez, se traduz em aumento de preços para o consumidor final, realimentando o ciclo inflacionário e afetando novamente o poder de compra das famílias. Ao integrar a leitura desses três indicadores — inflação, dívida pública e câmbio —, Otto Nogami mostra que é possível acompanhar de maneira consistente os sinais da atividade econômica. Monitorá-los permite compreender como se desenham as taxas de juros, o comportamento do Produto Interno Bruto e os movimentos futuros da economia, oferecendo uma visão clara e antecipada dos rumos que o país pode tomar. Assista:
O fortalecimento dos pequenos negócios no Brasil ganhou um novo impulso com a celebração do primeiro ano do decreto que instituiu a Política Nacional da Micro e Pequena Empresa e do Microempreendedor Individual (MEI). Embora prevista desde 2006, por meio da Lei Geral, a implementação efetiva dessa política começou a se concretizar apenas em 2024, representando um avanço importante para o setor. O evento de comemoração, realizado em 1º de abril com o apoio do Banco do Brasil e organizado pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa, vinculada ao Ministério do Empreendedorismo, reuniu diversas autoridades e representantes do universo empresarial. Segundo o advogado Marcos Tavares Leite, a cerimônia evidenciou o esforço conjunto entre o governo e entidades representativas, especialmente o Sindicato da Micro e Pequena Indústria (SIMPI), que teve participação ativa na elaboração da Política Nacional. Para ele, o envolvimento do SIMPI, desde as primeiras discussões até a assinatura do protocolo de intenções com o Ministério do Empreendedorismo, foi essencial para garantir a aplicação dos princípios constitucionais que asseguram tratamento diferenciado aos empreendimentos de menor porte. Essa cooperação contempla ações estratégicas como o fortalecimento dos mercados regionais, o estímulo à internacionalização, a capacitação empreendedora, a formalização de novos negócios, a desoneração tributária, o incentivo à inovação e a ampliação das alternativas de crédito e financiamento. Segundo o advogado, esses eixos são fundamentais para garantir a sustentabilidade das MPEs e dos MEIs e impulsionar sua competitividade no cenário econômico. Ele também reforça a importância da responsabilidade socioambiental e da integração com práticas de preservação ambiental como elementos essenciais para o fortalecimento das atividades produtivas. A consolidação da Política Nacional deverá estimular ainda mais a formalização de novos empreendedores, fortalecer a atuação dos Microempreendedores Individuais (MEIs) e ampliar o espaço dos pequenos negócios na economia nacional. Assista:
Tivemos mais de 1,4 milhão de novos registros de MEI’s Micros e Pequenas Empresas nos três primeiros meses deste ano. Os microempreendedores individuais (MEIs) chegaram a 78% dos novos Cadastros Nacionais da Pessoa Jurídica (CNPJs). Os dados são da Receita Federal do Brasil, e indicam, ainda, um aumento de 35% no número de MEIs em comparação com igual período de 2024, além de um crescimento de 28% nas micro e pequenas empresas. Em março deste ano, o setor de serviços obteve o melhor desempenho, com 63,7% do total de pequenos negócios abertos, seguido por comércio e indústria da transformação. Por regiões, a pesquisa aponta que Sudeste, Sul e Nordeste lideram a abertura acumulada de pequenos negócios, sendo São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro nas primeiras posições entre os estados. Segundo dados da Receita, o país tem 47 milhões de pessoas à frente de algum negócio, formal ou informal. Entre os fatores que justificam o indicador está o aumento na Taxa de Empreendedores Estabelecidos, aqueles com mais de 3 anos de operação, que saltou de 8,7%, em 2020, para 13,2% no ano passado. Com o resultado de 2024, o Brasil avançou duas posições – da oitava para a sexta – no ranking de países com a maior Taxa de Empreendedores Estabelecidos, na frente de países como Reino Unido, Itália e Estados Unidos. Assista: