Os acordos políticos nacionais podem mudar radicalmente decisões sobre candidaturas e romper acordos ou abrir outros, completamente diferentes, do que estão sendo tratados como ensaios para a eleição de 2026. Na verdade, a fusão de partidos, transformando-os em federações, modifica muitos planos que atualmente aparecem no tabuleiro da política rondoniense. A que mais pode influir nas atuais composições é a federação entre União Brasil e o Progressistas. Nos moldes de hoje, colocaria no mesmo barco lideranças como o governador Marcos Rocha, seu vice Sérgio Gonçalves, a deputada federal Silvia Cristina e o ex-governador Ivo Cassol, apenas para citar alguns nomes. Marcos Rocha e Silvia são candidatíssimos ao Senado. Mas como ficaria, neste quadro, o campeão de votos Fernando Máximo? Já Ivo Cassol, embora não fale publicamente, já está decidido a deixar o Progressistas caso possa concorrer ao Governo. Já teria até escolhido seu novo partido, mas a decisão é segredo de Estado.
Outra federação em andamento, praticamente fechada, unirá o PSDB dos tucanos com o Podemos. Ou seja, ficariam no mesmo barco possíveis candidatos como Hildon Chaves, Mariana Carvalho, Alex Redano, Lindomar Garçon e Thiago Flores. Hildon ficaria onde Léo Moraes é um dos principais nomes? Esses são apenas alguns exemplos. Hildon certamente cairia fora do ninho dos tucanos caso essa federação se concretize. Dúvidas não faltam. Hoje o PSDB tem uma federação com o Cidadania, que poderia ficar no grupo ou procurar outros caminhos. Em breve as negociações em andamento serão fechadas.
Hospital Municipal de Porto Velho, com parceria da UNIR, está muito próximo da realidade
Muito perto de se tornar realidade! O novo Hospital Municipal Universitário, uma parceria do governo federal, Prefeitura de Porto Velho e UNIR, está cada vez mais próximo de ser adquirido. As negociações estão muito adiantadas, e é provável que a compra do prédio e sua estrutura seja anunciada ainda no primeiro semestre. O prefeito Léo Moraes, que conseguiu a autorização para tocar o projeto, lembrou que o novo hospital pertencerá à Prefeitura e, posteriormente, através de convênio, será entregue à UNIR, por meio da Ebserh, uma estatal ligada ao Ministério da Educação, que ficará responsável pelo custeio do hospital, com contratação de serviços do SUS com o Município de Porto Velho. A Ebserh é uma das poucas estatais que realmente funcionam bem, administrando muitos hospitais do país. É ela que contrata todos os serviços e profissionais, pagando salários geralmente acima da média de mercado. “O hospital será municipal e seus serviços serão definidos pela Prefeitura”, destaca Léo Moraes, comemorando o andamento rápido para que a compra possa ser realizada.
O que se sabe é que técnicos da Ebserh estiveram em Porto Velho visitando hospitais privados, com o objetivo de avaliar se existem estruturas adequadas para o funcionamento do Hospital Universitário. Nos bastidores, a informação é de que a escolha ainda não foi feita. “A Prefeitura de Porto Velho ficará responsável por viabilizar a aquisição do prédio hospitalar, e a UNIR, em parceria com o município, será responsável por eventuais adequações e ampliação do prédio. A Ebserh ficará responsável pelo custeio do hospital, com contratação de serviços do SUS com o Município de Porto Velho. Com isso, a população da capital terá o tão sonhado e esperado hospital, com atendimento especializado e acesso a serviços de maior complexidade”, comemora o prefeito Léo Moraes.
Emendas de Fernando Máximo, Coronel Chrisóstomo e Confúcio Moura já somam 123 milhões de reais
Ainda sobre o mesmo tema: não há, até o momento, números oficiais do dinheiro disponível para a compra do hospital. Os valores anunciados anteriormente não têm relação com o novo projeto em andamento. Os recursos anteriores também não foram incluídos no Orçamento do Município, outro passo legal necessário para que a verba pudesse ser usada. O secretário da Semesc, Antônio Prata, responsável por convênios e projetos da Prefeitura, explicou em detalhes o assunto, ao comentar como andam as possibilidades reais de recursos para a aquisição do novo Hospital Municipal Universitário de Porto Velho.
O que existe, então? Oficialmente, passíveis de utilização por cumprirem todas as exigências legais, há duas emendas, totalizando 80 milhões de reais, destinadas à saúde pública da capital, que podem ser usadas para a compra do hospital — cada uma de 40 milhões de reais —, uma do deputado Fernando Máximo e outra do deputado Coronel Chrisóstomo. Ou seja, agora sim estaria à disposição para o negócio um total de 80 milhões de reais. Outros 43 milhões de reais, que podem ser usados também para eventuais reformas e melhorias do prédio a ser adquirido, virão de emenda do senador Confúcio Moura, mas diretamente para a UNIR. Numa soma simples, os dois principais entes que trabalharão em conjunto no hospital municipal (Prefeitura e UNIR) teriam, em emendas, 123 milhões de reais.
E qual hospital está mais perto de ser adquirido? Uma fonte da área da saúde, que preferiu não se identificar, confidenciou que há pelo menos três bons hospitais de Porto Velho com chances reais de aquisição. Os nomes, obviamente, não foram revelados, mas, por ilação óbvia, ouvem-se os nomes dos hospitais 9 de Julho, das Clínicas e o Central. Ninguém confirma qualquer negociação, nem das autoridades interessadas nem dos proprietários dos prédios e estruturas, mas ela está em andamento. Não há ainda qualquer decisão a respeito. Em breve, contudo, haverá novidades sobre o tema. A verdade é que, até que enfim, falta pouco para Porto Velho ter seu próprio hospital.
Governador anuncia reajuste de 6,27% aos professores e dará o mesmo para os técnicos
Os professores rondonienses da rede estadual têm o que comemorar neste mês de abril. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o governador Marcos Rocha anunciou o reajuste anual de 6,27% à categoria, com grande parte dela recebendo retroativo a janeiro deste ano — ou seja, o salário virá com o aumento multiplicado por quatro. “Desde 2019, lá no primeiro mandato, eu já venho concedendo reajuste salarial, conforme preconiza a lei”, afirmou Rocha. Ele lembrou ainda que tem feito o mesmo com os técnicos do sistema educacional, “ainda que eles não estejam contidos nessa lei do piso nacional”.
O governador informou que “os professores, a partir deste mês de abril, estarão recebendo o reajuste de 6,27%, retroativo ao mês de janeiro”. Os técnicos também serão contemplados: “Para os técnicos e analistas em educação, já encaminhei o projeto de lei à Assembleia Legislativa e, com fé em Deus, logo teremos a aprovação para que eles também recebam o reajuste de 6,27%, já a partir de abril”, avisou.
Mais adiante, Marcos Rocha destacou: “Tenho cumprido minha palavra. Tenho trabalhado todos os dias para fazer o melhor pelos nossos profissionais da educação, que transformam vidas e constroem um futuro melhor para Rondônia”.
No final do vídeo, o governador afirmou: “Lembrando que todo este trabalho pela Educação é realizado com organização e utilizando os recursos da própria Educação. Já me perguntaram: por qual motivo os reajustes contínuos não eram realizados antes desta gestão? A minha resposta é: deixemos o passado no passado e vamos viver o presente e o futuro! Já provei que é possível fazer!”, concluiu.
União de partidos em federações pode mudar todos os planos de alguns dos principais políticos do estado
Os acordos políticos nacionais podem mudar radicalmente decisões sobre candidaturas, romper acordos ou abrir novos, completamente diferentes dos que hoje estão sendo tratados como ensaios para a eleição de 2026. Na verdade, a fusão de partidos, transformando-os em federações, modifica muitos planos que atualmente aparecem no tabuleiro da política rondoniense.
A que mais pode influir nas atuais composições é a federação entre União Brasil e Progressistas. Nos moldes de hoje, colocaria no mesmo barco lideranças como o governador Marcos Rocha, seu vice Sérgio Gonçalves, a deputada federal Silvia Cristina e o ex-governador Ivo Cassol, apenas para citar alguns nomes. Marcos Rocha e Silvia são candidatíssimos ao Senado. Mas como ficaria, neste quadro, o campeão de votos Fernando Máximo? Já Ivo Cassol, embora não fale publicamente, estaria decidido a deixar o Progressistas caso possa concorrer ao Governo. Ele já teria até escolhido seu novo partido, mas a decisão é mantida sob sigilo.
Outra federação em andamento, praticamente fechada, unirá o PSDB dos tucanos com os Republicanos. Ou seja, ficariam no mesmo barco possíveis candidatos como Hildon Chaves, Mariana Carvalho, Alex Redano, Lindomar Garçon e Thiago Flores. Esses são apenas alguns exemplos. Hildon continuaria no ninho dos tucanos caso essa federação se concretize? Dúvidas não faltam. Hoje, o PSDB tem uma federação com o Cidadania, que poderia permanecer no grupo ou buscar outros caminhos. Em breve, as negociações em andamento serão finalizadas.
Festa marcou entrega de 304 casas do Residencial Porto Fino
Foi uma grande festa. Só faltaram o presidente Lula, que foi a Roma visitar o Papa, e o governador Marcos Rocha, que cumpria agenda fora do estado. Mas o evento contou com a presença do ministro das Cidades, Jader Filho, que representou o presidente. A primeira-dama e secretária da Seas, Luana Rocha, representou o governo estadual. Estiveram presentes também o prefeito Léo Moraes, o senador Confúcio Moura, os deputados federais Cristiane Lopes e Fernando Máximo, além de deputados estaduais, vereadores e a população — principalmente os beneficiados pelas 304 casas do Residencial Porto Fino, na zona Leste da capital, e seus familiares.
Teve até ex-petistas que nunca deixaram de ser petistas, como o ex-prefeito Roberto Sobrinho. Os discursos foram efusivos, comemorando a inauguração. O ministro das Cidades lembrou que as obras do Porto Fino ficaram paralisadas por cinco anos, mas foram concluídas por decisão do presidente Lula.
Sem Lula, ministro das Cidades entrega 304 casas do Conjunto Porto Fino, na zona Leste da capital
Foi uma grande festa. Só faltaram o presidente Lula, que viajou a Roma para visitar o Papa, e o governador Marcos Rocha, que cumpria agenda fora do Estado. Mas teve o ministro das Cidades, Jader Filho, representando o presidente; a primeira-dama e secretária da Seas, Luana Rocha, representando o governo; o prefeito Léo Moraes e o senador Confúcio Moura. Também marcaram presença os deputados federais Cristiane Lopes e Fernando Máximo, deputados estaduais, vereadores e o povo — principalmente os beneficiados pelas 304 casas do Residencial Porto Fino, na zona Leste da capital, e seus familiares. Até ex-petistas, como o ex-prefeito Roberto Sobrinho, participaram da festa.
Discursos efusivos celebraram a inauguração. O ministro das Cidades lembrou que as obras do Porto Fino ficaram paralisadas por cinco anos, mas foram concluídas por decisão do presidente Lula. O investimento superou os 28 milhões de reais, sendo seis milhões oriundos da contrapartida da Prefeitura de Porto Velho.
O conjunto de 304 unidades teve suas obras iniciadas em 2013, mas foi paralisado quatro anos depois, gerando angústia nas famílias que sonhavam com a casa própria. União, Estado e Município uniram forças para que o Porto Fino não se tornasse mais uma obra abandonada. Luana Rocha comemorou a entrega das moradias, destacando sua importância para as famílias. Já Léo Moraes ressaltou que o conjunto é fruto do esforço conjunto de “várias mãos e vários atores”. Para os beneficiados, o dia foi de muita alegria e comemoração. O Porto Fino faz parte do programa “Minha Casa, Minha Vida” do governo federal.
Luciano Hang anuncia outra loja em Rondônia e desafia Câmara para criar lei contra pichadores
Depois de ser agraciado com uma Moção de Aplauso aprovada por todos os 23 vereadores de Porto Velho, o megaempresário Luciano Hang lançou um desafio: a votação de um projeto que proíba a pichação em toda a cidade. Ele se inspirou em medida semelhante adotada em Brusque, cidade-sede das suas 170 lojas Havan, onde quem for flagrado pichando paga multa de até cinco mil reais, e quem denunciar recebe recompensa de mil reais.
O vereador Breno Mendes aceitou o desafio, mas com algumas diferenças. Ele apresentou proposta para criação do “Programa Municipal de Combate à Pichação”, focado em campanhas educativas nas escolas e na comunidade. Em relação às punições, Breno sugere que “a Prefeitura de Porto Velho estabelecerá, na forma da legislação, medidas punitivas aos infratores que depredarem o patrimônio público municipal, assim como propriedades privadas”. Ou seja, os valores das multas e punições serão definidos pelo Executivo.
Luciano Hang esteve novamente em Rondônia, visitando suas lojas em Vilhena, Ji-Paraná e Ariquemes — onde uma nova unidade será inaugurada em breve —, além das duas lojas de Porto Velho. Toda sua estadia foi acompanhada por seu amigo e parceiro Tito Cordeiro, da rede Federal Burger. Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, o “Véio da Havan” declarou novamente seu amor por Rondônia e seu povo. Sorte nossa ter um empresário deste porte acreditando e investindo na nossa terra.
Dedicação em busca de melhorias para a saúde pública do estado: Cristiane Lopes consegue 41 milhões em emendas
Mais de 41 milhões de reais em emendas — todo o valor destinado para o fortalecimento da saúde pública de Rondônia. A deputada federal Cristiane Lopes reforçou seu compromisso com a busca por melhorias para um “sistema de saúde mais digno e acessível para todos os rondonienses”. O montante será destinado a investimentos que abrangem desde a construção de unidades de atendimento até a elaboração de leis voltadas à saúde da mulher e de pessoas com doenças raras.
“A saúde é uma das principais bandeiras do meu mandato. Todo o meu trabalho reafirma o compromisso com um sistema de saúde mais justo, acessível e humanizado. O volume de recursos já destinado certamente servirá para garantir que a nossa população tenha atendimento digno e de qualidade”, declarou a parlamentar.
Entre os principais investimentos viabilizados por Cristiane Lopes está a construção de uma nova Unidade de Saúde no bairro Caladinho, na zona Sul de Porto Velho, que ampliará o acesso da população aos serviços básicos de saúde.
Outros recursos foram destinados: mais de 1 milhão de reais para o Hospital de Extrema e 1,5 milhão de reais para a construção do Centro de Convivência da Policlínica Oswaldo Cruz (POC), ações que fortalecem e descentralizam o atendimento. As emendas articuladas pela deputada também contemplam a aquisição de equipamentos essenciais para hospitais como o Hospital de Base Ary Pinheiro, o João Paulo II e o CERO, além da entrega de ambulâncias, vans para transporte de pacientes, aparelhos de ultrassom e medicamentos.
Com foco na redução da fila de espera por procedimentos oftalmológicos, Cristiane Lopes também garantiu mutirões de cirurgias de catarata no Hospital Santa Marcelina, beneficiando centenas de pacientes.
Collor perdeu o mandato por um carro Elba e agora vai para a cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro
Foi uma camioneta Elba, em 1992, a causadora do impeachment do presidente Fernando Collor de Mello. O rondoniense Amir Lando, então senador, foi o relator do processo de cassação. Trinta e um anos depois, em 2023, Collor foi condenado em um dos 53 processos que respondeu desde que deixou a Presidência. Por ironia do destino, ele é o único preso entre todos os corruptos atingidos pela Operação Lava Jato, já que todos os demais, mesmo os que confessaram seus crimes e devolveram cerca de 26 bilhões de reais, estão livres, leves e soltos.
O ex-presidente foi condenado a nove anos e dez meses de reclusão, após um processo iniciado em 2018, cinco anos antes. Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro — por autorizar a troca de bandeiras em postos da Petrobras e receber grandes quantias ilegais em sua conta pessoal —, Collor de Mello conseguiu escapar da prisão durante cinco anos. Suas tentativas jurídicas, contudo, não deram resultado e, nesta sexta-feira, sua prisão foi decretada.
Quem é de uma geração anterior, ou os poucos que ainda se interessam pela história do Brasil, sabe que o governo Collor começou com o confisco da poupança, decidido por sua então ministra da Economia, Zélia Cardoso de Mello, para tentar conter a hiperinflação, que chegou a 81%. Do dia para a noite, milhões de brasileiros só podiam retirar dos bancos o equivalente a cerca de 50 reais, a valores atuais. A medida se tornou o primeiro de uma série de fracassos, culminando com o impeachment em dezembro de 1992.
Collor ficará na prisão (comum) pelo menos até meados de maio, quando o STF decidirá se, devido à sua idade — 75 anos — e estado de saúde (ele sofre do Mal de Alzheimer), poderá cumprir a pena em regime domiciliar.
Perguntinha
Você, que tem mais de 40 anos, ainda lembra da frase do presidente Fernando Collor de Mello (“temos só uma bala na agulha”) ao tomar a inacreditável decisão de confiscar a poupança e quase todo o dinheiro que os brasileiros tinham nos bancos, para tentar acabar com a hiperinflação?