Em uma entrevista exclusiva no programa Amazônia, Gente e Justiça, o professor Dr. Erasmo Moreira de Carvalho, referência em administração pública, trouxe reflexões profundas sobre os rumos das políticas públicas no Brasil, especialmente na Amazônia.
De forma clara e acessível, Dr. Erasmo explicou que políticas públicas são tudo o que o governo faz — e também o que ele deixa de fazer. Citou exemplos práticos, como o transporte escolar para comunidades ribeirinhas, mostrando como ações (ou a falta delas) impactam diretamente a vida das pessoas.
Políticas públicas que mudam vidas
Segundo o professor, as políticas públicas têm papel central na redistribuição de renda e na construção de uma sociedade mais justa. Ele lembrou que não é só o governo que pode promover mudanças: instituições como o Hospital do Amor também oferecem serviços que transformam vidas.
Transparência que faz sentido
Dr. Erasmo criticou a chamada “transparência nominal”, onde as informações existem, mas são difíceis de entender. Para ele, a comunicação do governo precisa ser clara e acessível, garantindo que todos saibam o que está sendo feito — e possam cobrar melhorias.
Educação que abre portas
Durante a entrevista, o professor destacou ainda as oportunidades na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), com programas de mestrado que formam gestores preparados para os desafios públicos. Ele reforçou que tanto o mestrado profissional quanto o acadêmico têm grande valor para quem deseja fazer a diferença.
Empresas e sociedade: responsabilidade compartilhada
Outro ponto forte foi a responsabilidade social das empresas. Dr. Erasmo ressaltou que ações como contratar pessoas com deficiência e investir em práticas sustentáveis não são apenas obrigação legal, mas uma exigência da sociedade por empresas mais humanas e conscientes.
Construir juntos é o caminho
Por fim, Dr. Erasmo fez um chamado à participação ativa da população, lembrando que só com envolvimento real da sociedade — em audiências públicas, conselhos e movimentos sociais — é possível transformar a gestão pública e construir um Brasil mais justo para todos.
A entrevista foi um convite à reflexão e à ação: governar é responsabilidade de quem está no poder, mas também de cada cidadão que sonha com um futuro melhor.