A GNR Fortaleza, usina de biometano da Marquise Ambiental, é considerada uma das soluções mais modernas de valorização de resíduos no Brasil e servirá de modelo para o projeto planejado em Porto Velho (RO).
A planta cearense, que transforma biogás gerado em aterro sanitário em biometano, foi destaque em matérias nacionais, incluindo publicação de O Globo nesta terça-feira (22/04) e no programa Cidades e Soluções, da GloboNews, exibido em 12 de abril.
Ambas as reportagens apresentaram a GNR como exemplo de como resíduos podem ser transformados em energia limpa, gerando benefícios econômicos, ambientais e sociais.
Seguindo esse modelo, Porto Velho receberá uma nova usina de biometano. Com um investimento adicional de R$ 150 milhões, esse projeto é um aporte da Marquise Ambiental na Parceria Público-Privada (PPP) de gestão de resíduos da cidade.
A usina está projetada para captar o biogás gerado pela decomposição dos resíduos orgânicos urbanos e transformá-lo em energia limpa, contribuindo para o abastecimento sustentável da cidade e para a transição energética, além de complementar o que já está previsto na PPP.
Projeto ameaçado por cancelamento unilateral da PPP
Apesar do potencial transformador, o avanço do projeto está ameaçado. A decisão unilateral da Prefeitura de Porto Velho de cancelar a Parceria Público-Privada (PPP) de gestão de resíduos sólidos compromete diretamente a implantação da usina e coloca em risco todos os investimentos já realizados no novo sistema de coleta e tratamento da cidade.
“A Câmara Municipal de Porto Velho já reconheceu a importância da PPP para a modernização da gestão de resíduos sólidos na cidade. Esperamos que essa parceria seja mantida e fortalecida, garantindo avanços significativos na sustentabilidade e na qualidade de vida da população”, afirma Hugo Nery, diretor-presidente da Marquise Ambiental.