Na Bolívia, segundo os órgãos de meteorologia ligados ao governo do país, as chuvas no país andino ainda devem persistir até o final deste mês; mas no Brasil, as instituições indicam maio como o período em que as chuvas começarão a seguir uma tendência de diminuição.
A incerteza quanto ao tempo certo tem uma explicação e já começa a afetar várias áreas, principalmente as mais frágeis, representadas pela população que vive à margem de rios e igarapés.
Na região de Porto Velho, os moradores dos distritos, entre eles os do Baixo Madeira, estão sendo os mais prejudicados com a subida do principal afluente do rio Amazonas. O rio Madeira, desde março, segue acima da cota de alerta.
Nesta terça-feira (8), dados do Serviço de Monitoramento e Alerta Integrado Hidrometeorológico (Sipam-Hidro) apontavam o nível do rio na capital em 16,73 metros. O Serviço Geológico do Brasil (SGB) sinaliza uma mudança no cenário do rio Madeira, tendo em vista que o rio entrará em processo de estabilização, com uma ligeira diminuição das chuvas, o que decorre da vazante. Além disso, de acordo com a instituição, em Porto Velho, essa alta do rio Madeira, principalmente em março, atuou de maneira significativa para este cenário de alerta.