Durante reunião do Conselho Deliberativo da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), em Brasília, o 1º vice-presidente da FACER, Cícero Alves de Noronha Filho, aproveitou a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para destacar a crescente criminalidade na região amazônica, agravada pela retirada das bases militares dos rios nos últimos 25 anos.
O ministro reconheceu a gravidade da situação e classificou as fronteiras como um “calcanhar de Aquiles”, ressaltando que a divisa entre Brasil e Bolívia é maior do que a dos Estados Unidos com o México. Ele afirmou que o governo está selecionando áreas estratégicas para atuação conjunta das forças de segurança.
Lewandowski também destacou que a segurança pública é um problema nacional e transnacional, que exige esforço conjunto entre diferentes esferas do governo e da sociedade. Sobre o contrabando, afirmou que medidas estão sendo adotadas, como o reforço na fiscalização e o aumento da pena para receptação, mas alertou que parte do comércio brasileiro ainda adquire produtos ilegais, tornando necessária uma ação integrada para combater essa prática.
