O governo federal alcançou a marca de mil contratos assinados para a compra de moradias destinadas às famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, entre abril e maio de 2024. Os imóveis são adquiridos por meio da Compra Assistida, modalidade do programa Minha Casa, Minha Vida – Reconstrução (MCMV-Reconstrução).
O anúncio foi feito pelo deputado federal e ex-ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, durante o seminário “RS: Resiliência & Sustentabilidade”, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre.
Mais moradias e investimentos
O governo federal já destinou cerca de R$ 100 bilhões ao estado, com a meta de entregar 20 mil moradias na modalidade compra assistida, além de outras unidades que serão construídas.
Até março de 2025, as prefeituras gaúchas enviaram ao Ministério das Cidades 13.954 famílias cadastradas como vítimas das enchentes. Destas, 5.813 foram habilitadas para receber uma nova moradia pelo MCMV-Reconstrução. A lista completa pode ser consultada no site da Caixa Econômica Federal.
As casas são destinadas às famílias que perderam suas residências ou tiveram seus imóveis interditados de forma definitiva. O benefício contempla quem pertence às faixas 1 e 2 do programa, com renda mensal de até R$ 2.850 e R$ 4.700, respectivamente.
Pela Compra Assistida, os beneficiários podem escolher imóveis de até R$ 200 mil, adquiridos pelo governo federal por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).
Ciência e prevenção de desastres
O seminário na UFRGS reuniu pesquisadores, especialistas e gestores para discutir os impactos das mudanças climáticas e as enchentes no estado. O deputado Paulo Pimenta destacou a importância da colaboração entre universidades e o governo.
“Não podemos abrir mão do conhecimento das nossas universidades, que desempenharam um papel fundamental. Elas continuarão acompanhando os próximos desdobramentos desse processo”, afirmou.
Ele também reforçou a necessidade de investir em prevenção para evitar desastres climáticos e proteger a população. “Precisamos unir pesquisadores e gestores para enfrentar os desafios climáticos e combater o negacionismo”, concluiu.