No pós eleição municipal, uma verdadeira bomba na política rondoniense está prestes a explodir. Nada a ver com o resultado das urnas, mas com decisões pessoais e políticas. Lúcio Mosquini, presidente do Diretório Regional do MDB, ou seja, o comandante maior do partido, estaria prestes não só de deixar o comando emedebista como, ainda, trocar de sigla. Ele não confirma nada. Mas não desmente também. Por enquanto, prefere não falar sobre o assunto. Motivos? Há pelo menos dois deles. Um: Mosquini não concorda com as posições do seu partido. Há uma clara incompatibilidade política e ideológica dele em relação ao apoio que seu partido está dando ao governo Lula, já que suas pautas são no sentido de proteger o agronegócio, defender a família, a liberdade de pensamento e outros temas que o atual governo contesta.
O fato da principal liderança do MDB no Estado, o senador Confúcio Moura, ser aliado irrestrito do Planalto e do atual governo, é outra questão que faria parte do pacote de razões pelas quais Mosquini estaria com um pé fora do partido, que ele ajudou a consolidar no Estado. Confúcio é quem tem tomado as principais decisões, embora não apareça como o principal mentor emedebista, até pela rejeição política que tem, neste momento, em praticamente todas as regiões do Estado. Aliar-se ao governo petista pode ter grandes benefícios práticos, principalmente pela enorme liberação de recursos para o Estado, mas o outro lado da moeda é a perda do eleitorado, em imensa maioria conservador e de direita, da terra que ele representa no Senado.
Haveria ainda, por trás desta possibilidade, que é mais concreta do que se imagina, os planos políticos do líder que saiu de Jaru para se tornar um dos nomes mais importantes da política rondoniense, em seu quarto mandato como deputado federal. Ele pode ingressar no seleto grupo de possíveis candidatos ao Governo do Estado ou até ao Senado, dependendo de como o quadro se alinhavar, embora a reeleição para a Câmara Federal também esteja no cardápio, do futuro político. Com o realinhamento dos partidos políticos, com o crescimento das siglas no Centrão e à direita, outros políticos podem estar reavaliando suas posições. A decisão de Mosquini ainda não foi oficializada, mas é voz corrente nos bastidores da política rondoniense que a mudança é apenas questão de tempo. Caso se confirme, será uma grande perda para o partido que já foi o maior do Estado.
ROCHA GARANTE A LÉO MORAES PESADOS INVESTIMENTOS DO ESTADO NA CAPITAL. SANEAMENTO BÁSICO NA PAUTA!
O governador Marcos Rocha participou da campanha eleitoral em Porto Velho apoiando Mariana Carvalho. Esteve em um ou outro evento e divulgou vídeos pedindo votos para ela. Não se envolveu a fundo na disputa, até porque, do outro lado, estava Léo Moraes, que até recentemente era diretor-geral do Detran, escolhido por ele. Ao final da eleição, Rocha divulgou longa nota elogiando e ambos e garantindo a manutenção da parceria do Estado não só com a Capital, como também com todos os municípios rondonienses. Dois dias depois de eleito, Léo Moraes foi ao Palácio, onde teve um encontro com o governador Marcos Rocha e com a primeira dama e secretária da Seas, Luana Rocha.
Foi uma conversa amistosa, em que o recém-eleito recebeu novamente os cumprimentos pela vitória e a garantia de que o Governo manterá todos os investimentos previstos e necessários. Na pauta da primeira conversa, a questão do saneamento básico, ou seja, das obras para a água e o esgoto foi um dos destaques. Rocha garantiu a Léo Moraes que Porto Velho continuará recebendo a atenção do seu governo. Nos últimos anos, o Estado investiu nada menos do que 230 milhões de reais na Capital, lembrou o prefeito eleito.
PREFEITO ELEITO LAMENTA FAKE NEWS E DIZ QUE TERÁ A MELHOR DAS RELAÇÕES COM OS VEREADORES
Ao participar nesta semana do programa Papo de Redação, com os Dinossauros Everton Leoni, Beni Andrade, Jorge Peixoto e Sérgio Pires, o eleito Léo Moraes repetiu alguns motes de campanha, como a necessidade de tirar a saúde municipal da UTI, com medidas urgentes, mas falou também na relação com os vereadores. Léo aproveitou para lamentar e acabar com uma boataria, recheada de Fake News, sobre se estaria sendo pressionado pelos edis eleitos, com pedidos absurdos, principalmente em relação a cargos comissionados. “Isso não aconteceu. Minha relação com os vereadores é e será muito boa. Vários deles são meus amigos e alguns, como Elis Regina e Marcos Pacele, foram vereador comigo. Todos queremos uma Porto Velho melhor e esse será o objetivo da relação”, afirmou, em resumo, o novo Prefeito.
O vereador Everaldo Fogaça, reeleito, teve que fazer uma nota oficial, desmentindo a boataria e condenando as Fake News. Depois de desmentir as versões fantasiosas que circularam nas redes sociais, Fogaça afirmou, em sua nota, que “aguardo uma legislatura que valorize a transparência e o compromisso com o bem-estar do povo de Porto Velho”.
ENCONTRO NA ASSEMBLEIA DEFINIU PARCERIAS E PRIORIZOU AS ALAGAÇÕES, MAS FOI ALVO DE BOATOS E MUITAS FAKES
De onde surgiram tantas maldades, invenções, vergonhosas Fake News? Os comentários começaram a aparecer quando o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Marcelo Cruz, recebeu em seu gabinete um grupo de vereadores eleitos e reeleitos. A reunião, amistosa e com a intenção de aproximar cada vez mais os dois poderes, já teve uma pauta importante: a questão dos alagamentos na Capital, as ações que precisam ser executadas e como uma parceria entre os vários poderes pode ser feita para atingir o objetivo de resolver o problema que assola a cidade há muitas décadas. Uma decisão já foi tomada: será formada uma comitiva de parlamentares para começar, de imediato, buscar em Brasília emendas da bancada federal que obtenham os recursos necessários para ações imediatas não só contra as alagações, mas também em relação ao saneamento básico da Capital,
Ou seja, o encontro foi comum, com intenções voltadas ao interesse maior da cidade e, de repente, começaram a pipocar nas redes sociais histórias doentias, como a de que os vereadores teriam assinado notas promissórias para pagar compromissos de campanha. Para sorte da coletividade porto-velhense, estas besteiras criminosas não têm credibilidade perante a opinião pública decente.
COM NOVO APELIDO, DPAVAT CHEGA NO ANO QUE VEM SENDO COBRADO ATRAVÉS DA CAIXA FEDERAL
O Governo do Estado não vai cobrar. O Detran não vai cobrar. Mas você, otário, eventualmente chamado de contribuinte, vai pagar sim! O novo DPVAT, agora com novo apelido, foi imposto (com o perdão do trocadilho!) pelo governo federal e o aval do nosso Congresso. Isso mesmo! Aqueles que você elegeu para proteger você, sua família, seu bolso e seu país, se alinharam ao governo, para tirar ainda mais de onde já não há o que tirar. O agora SDEPVAT dá espaço para a volta da corrupção que atingiu o anterior, com milhões de reais desviados, embora tenha que se reconhecer que ele ajuda os acidentados, quando bem aplicados.
O diretor-geral do Detran, Sandro Rocha, explicou em vídeo divulgado pelas redes sociais, que o governador Marcos Rocha não aderiu à nova cobrança, não só por não concordar com ela, mas também pelas várias nuances que ainda não estão bem explicadas. O problema, contudo, continua. O proprietário de veículo, a partir do ano que vem, terá que pagar esta nova excrescência tributária, mas através da Caixa Federal. Os detalhes de como será feito o pagamento, ainda não foram divulgados.
IMIGRAÇÃO ILEGAL: GUAJARÁ MIRIM NA ROTA DOS CRIMINOSOS QUE COBRAM 55 MIL REAIS PELA ENTRADA NOS ESTADOS UNIDOS
Guajará Mirim estava na rota de uma quadrilha que facilitava a entrada de imigrantes ilegais nos Estados Unidos. Parece uma coisa muito complicada, mas com a explicação básica, fica fácil de entender. Os que sonhavam entrar em território americano, pagavam algo em torno de 55 mil reais cada, era trazidos para o Brasil, depois via Bolívia iam até o México e dali seguiam por caminhos tortuosos, até chegarem ao destino pelo qual pagavam caro. O grupo criminoso aliciava Imigrantes, principalmente de Bangladesh e Nepal, oferecendo-lhes rotas clandestinas e perigosas até os EUA. As vítimas pagavam, sem saber dos riscos envolvidos no trajeto.
Os clandestinos chegavam por São Paulo e vinham para Rondônia, Acre e o Amazonas, de onde chegam até a fronteira com a Bolívia (em Guajará Mirim), para a epopeia de uma viagem de semanas, até a fronteira americana. A operação envolveu pelo menos 104 policiais federais, para cumprir 35 mandados de busca e apreensão e sete de prisão preventiva em Porto Velho e Guajará-Mirim, em Rondônia; Manaus no Amazonas; em Assis Brasil, no Acre, além de outras, em São Paulo; Minas Gerais e Roraima.
MAIS TRÊS SÃO PRESOS POR FURTO DE ENERGIA. AÇÕES POLICIAIS FORAM EM PORTO VELHO E CANDEIAS
Tem gente que não aprende mesmo! Continua se arriscando, passando vergonha, indo prestar explicações à polícia, sendo pego em flagrante. Os que continuam fazendo gatos e furtando energia elétrica, se expõe a uma série de problemas, que incluem detenção, multas pesadas e pagamento do que foi furtado. Nesta semana, mais uma ação envolvendo a Polícia Militar, a Polícia Técnico-Científica de Rondônia (Politec) e equipes de fiscalização da Energisa, em Porto Velho e Candeias do Jamari.
A ação resultou em três prisões em flagrante, evidenciando o uso irregular de energia elétrica em estabelecimentos comerciais. Entre os presos em flagrante estão a proprietária de uma marina com restaurante em Candeias, que estava ligada clandestinamente à rede elétrica, e o responsável por um restaurante na mesma cidade, detido por desvio de energia. Em Porto Velho, o proprietário de um lava-jato no bairro do Roque foi flagrado desviando energia em três fases, enquanto uma barbearia clandestina no Bairro Novo foi autuada por diversas ligações ilegais de eletricidade. Todos os envolvidos responderão criminalmente por seus atos.
Em 2024, a Energisa já realizou mais de 130 mil inspeções, nas quais foram encontradas 42 mil irregularidades, resultando na recuperação de 73 GWh (gigawatts-hora) de energia – o equivalente ao consumo de quase 300 mil residências. A população pode ajudar e denunciar irregularidades anonimamente por meio dos telefones 190, da Polícia Militar, e 0800 647 0120, da Energisa.
Deixe seu comentário
