Estatística revelada pelo Projeto do Índice Mundial de Qualidade do Ar traz a cidade de Porto Velho [RO] em mais uma edição: poluída ao extremo. A “Cidade do Sol” tem apresentado um cenário onde o ar respirado pelos moradores tem sido de péssima qualidade, resultado dos incêndios e queimadas criminosas em Rondônia, Amazonas, Mato Grosso e Bolívia.
Nesta segunda-feira [02], medidores espalhados por três pontos da área urbana apontavam índices considerados como [prejudicial ou muito prejudicial]. Na região do Bairro Flodoaldo Pontes Pinto, a poluição alcançava patamares de 372 µg/m³.
Além de Porto Velho, a qualidade do ar também era ruim em outras partes do estado. Na região da Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto, em Guajará-Mirim, a medição alcançava os 500 µg/m³. Na cidade de Guajará, a qualidade do ar monitorada indicava exatos 318 µg/m³.
Na Região Norte, onde o sistema é instalado, três estados respondiam pela poluição brasileira no mundo: Amazonas, com Humaitá; Rondônia, com Porto Velho; e Acre, com o município de Sena Madureira. Na América do Sul, a Bolívia segue ao lado do Brasil, onde a qualidade do ar tem sido um problema por conta da fumaça resultante dos incêndios e queimadas criminosas na floresta amazônica.
Com a qualidade do ar em nível roxo, o sistema qualifica a situação com “advertências de saúde sobre condições de emergência. Toda a população tem maior probabilidade de ser afetada”, finaliza.