Com o início de setembro no domingo [01], o prognóstico da temperatura aponta para o que os meteorologistas chamam de “neutralidade climática”, devido ao resfriamento do Oceano Pacífico Equatorial. No entanto, é importante ressaltar que a temperatura das águas do oceano ainda não está resfriada o suficiente para o surgimento do fenômeno La Niña. Além disso, o país não está sendo influenciado por nenhum dos fenômenos climáticos habituais.
Segundo a meteorologista Estael Sias, do Instituto MetSul, o mês de setembro se apresentará de forma diferente de 2023, quando a presença de um super El Niño foi sentida. Ainda de acordo com a meteorologia, este ano poderá ter extremos climáticos, mas com diferenças sazonais em relação ao que ocorreu no ano passado. A Região Norte continuará a enfrentar o final da estação seca, com ondas de calor, baixa umidade relativa do ar e sem chuvas, que deverão chegar atrasadas, apenas em novembro.

Entre os dias 2 e 9 de setembro, a Região Norte continuará com cenários de anomalias, com temperaturas elevadas e ainda sob a influência da cúpula de ar seco que domina praticamente todo o Brasil.
De 9 a 16 de setembro, persiste a tendência de temperaturas quentes e ausência de chuvas. Entre os dias 16 e 23, o clima praticamente não muda. De 23 a 30, o bolsão de ar quente se mantém, enquanto em outras partes do Brasil as chuvas tendem a ocorrer com mais frequência, além da possibilidade de frentes frias.
Não está descartada a possibilidade de pancadas de chuvas em Rondônia durante o mês de setembro, devido às altas temperaturas. Até lá, o News Rondônia continuará a mantê-lo[a] atualizado[a] sobre as condições climáticas em nossa região.