Para o professor e doutor em Engenharia de Transportes Augusto César Barreto Rocha, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a dragagem dos rios da Amazônia não será a solução para o problema da navegação durante o período de estiagem. Em entrevista ao jornalista Lucas Santos, do jornal A Crítica, o pesquisador é enfático ao declarar que somente com estudos apropriados poderão ser desenvolvidos meios para que os trabalhos de dragagem não sejam em vão.

A tese envolve o excesso de sedimentos que corre nos rios da região, principalmente entre aqueles localizados na foz do rio Amazonas. Para o estudioso, “a dragagem não irá responder ao que desejam. O processo vai além dos maquinários. A questão é o excesso de sedimento que chega. Para isso, é necessário um estudo amplo que mapeie a dinâmica do funcionamento dos rios”.

Os rios Solimões, Amazonas e a foz do rio Madeira foram listados pelo governo federal para a realização de trabalhos de dragagem. O investimento do governo Lula é de R$ 500 milhões. A manutenção será feita por etapas, ao longo de cinco anos. Reportagem completa em A Crítica.