Levantamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente (Imazon) revelou dados que mostram o enfraquecimento do desmatamento na Amazônia brasileira. A queda foi de 18% na comparação com o mesmo período de 2023. Na prática, as ações do governo federal impediram a derrubada de 93 km² de floresta. Para a pesquisadora do Imazon, Larissa Amorim, “os dados são satisfatórios para a Amazônia, pois a redução do desmatamento nas unidades de conservação e terras indígenas é muito importante”, comemora.
Apesar disso, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) ligado ao Imazon traz Rondônia e o Acre na contramão dos cuidados com a Amazônia. As federações da Região Norte foram responsáveis pelas maiores taxas de desmatamento apenas em junho de 2024.
No tocante aos estados, pontuam entre os dez com mais crimes cometidos dentro das unidades de conservação. Quanto ao desmatamento em terras indígenas, o estado de Rondônia foi associado com queda, graças à redução no desmatamento nas Terras Indígenas (TIs) Uru-Eu-wau-wau e Igarapé Ribeirão.

Com o equivalente a 700 campos de futebol, a APA Triunfo do Xingu coloca o estado do Pará com a unidade de conservação (UC) que mais devastou no mês de junho. Com informações do site do Imazon.