Na semana passada, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) apresentou o projeto de concessão para os possíveis compradores. Segundo publicação da própria Antaq, os investimentos iniciais são da ordem de R$ 109 milhões com contrato de concessão por 12 anos “com possibilidade de prorrogação do prazo por igual período”, disse.
Planejamento orça cinco hidrovias. O governo federal já bateu o martelo e tem como planejamento o leilão de cinco hidrovias em todo o território brasileiro. O projeto, que integra o Plano de Aceleração do Crescimento – (Novo PAC), tem período de lançamento previsto para acontecer a partir de dezembro de 2024.

Entre os cinco leilões, o governo Lula promete iniciar pela hidrovia do rio Madeira pela sua importância. Localizada na Região Norte, a hidrovia é o segundo modal mais influente do país. Em março, durante uma publicação, o ministro Sílvio Costa Filho disse que os leilões irão ampliar o escoamento de “carga e grãos”.
A pasta acena o leilão da hidrovia do rio Madeira como um dos primeiros entre os cinco pelo planejamento. Também de acordo com informações do Ministério dos Transportes (MT), mais dois projetos de leilões estão sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU). Além disso, estudos já acontecem nos rios que serão privatizados.
Linhas dos rios Paraguai, Lagoa Mirim e Barra Norte também entraram no processo de leilões pelo governo federal. Os projetos são tratados como prioritários no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com os estudos, o investimento é rentável e menos danoso ao meio ambiente, “cinco vezes menos poluente que o transporte rodoviário”.
A primeira audiência pública para tratar do empreendimento está prevista para este ano. Investimentos são orçados em R$ 4 bilhões. Com as obras em dia, o governo acredita que o fluxo de passageiros também aumente em torno de 400 mil anuais, tendo em vista que a hidrovia opera fundamentalmente “no escoamento de grãos produzidos em Rondônia e no Noroeste e Sudoeste do Mato Grosso, por meio da BR-364”, finaliza.
Com informações do Ministério dos Transportes.