Desde o final de março, universidades federais vêm aderindo à greve dos técnicos-administrativos. Na Região Norte, a Universidade Federal de Rondônia (Unir) é uma das últimas que ainda não decidiu pela paralização, mas isso é questão de tempo.

A própria instituição já publicou um comunicado em que declara ser favorável para a paralização dos servidores técnicos-administrativos, inclusive, segundo parte da nota “reconhece a legitimidade das reivindicações de servidores Técnico-administrativos em Educação (TAEs) e Docentes, tendo ciência dos desafios impostos às carreiras e ao desenvolvimento das atividades nas Universidades Brasileiras, e reafirma seu compromisso com o direito de mobilização dos servidores”, disse.

No anúncio, o órgão universitário não menciona uma data para o início da paralisação por aqui. Além disso, também não esclarece se todos os professores vão aderir. A classe já cruzou os braços em boa parte das universidades públicas. No Brasil, a paralisação pode afetar 230 colégios, institutos e universidades em pouco mais de 18 estados.

Os servidores estão mobilizados por, basicamente, quatro questões trabalhistas: reposição de perdas salariais acumuladas nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), reestruturação dos planos de carreiras, realização de concursos e por investimentos nas instituições públicas.
Enquanto uns reivindicam, o corpo acadêmico lamenta. Greve no serviço universitário implica em atraso dos estudos e correria na volta. Dentro da Unir, a paralização é apontada como certa, inclusive podendo frustrar as expectativas dos alunos de retornar para as salas de aula no dia,11 com o início do semestre letivo 2024.1. Segundo informações, tudo pode mudar caso as reivindicações da categoria sejam atendidas pelo governo federal. No dia, 15 os servidores prometem uma paralisação em todo o país.