A história bem que poderia seguir mais uma daquelas anedotas criadas por pescadores. Desta vez o que credibiliza o ‘causo’ é a veracidade do relato, inclusive com provas contundentes, o que derruba qualquer tese de uma ‘Fake News’. O homem por trás da imagem é o pescador profissional Fabio Fregona Baca.
Criador de vídeos para as redes sociais, principalmente no Youtube em que mantem o seu canal de pesca, o procurador federal vem chamado a atenção dos seus mais de 2,2 milhões seguidores. O currículo invejável na pesca dispensa maiores explicações. Sendo assim o que dizer da tal sorte de principiante? O abstrato também poderia ser dispensado.
Durante uma pescaria o capixaba conseguiu estabelecer outro feito na sua vida, que ele acreditava já ter ultrapassado. Não seria inédito se o ‘apurado’ daquele dia, um pirarucu não tivesse alcançado a marca dos (130 quilos e 2,30 metros). Diante do inevitável, um misto de emoção e adrenalina se misturaram. “Quando pesquei há dois anos um pirarucu de 2 metros, ei achei que tinha zerado a vida, que seria impossível estabelecer um novo recorde”, explica.
Com uma narração capaz de invejar qualquer futebolista, o Fabio previu até o próprio futuro na pesca. Vislumbrar outro peixe grande, ele já até tinha esquecido, mas o destino lhe pregou uma peça, ou melhor, fisgou.
“Hoje trago para vocês a maior batalha da minha vida. São cerca de 2,30metros que, de acordo com as métricas, ultrapassaram os 130 quilos”, explicou.
O fato, segundo narra o servidor ocorreu em meados de janeiro deste ano, mas como qualquer sortudo que não almeja os holofotes, somente agora, dois meses após o episódio é que a notícia veio à tona. No canal Fabio Baca, o internauta pode acompanhar toda a façanha, inclusive, os momentos desta árdua batalha entre um homem e o maior peixe de água doce do mundo. E haja luta e punho.
Feliz da vida, o servidor tem ido a dormir tentando acreditar no feito. Além disso, como ele encontrou forças para fisgar o gigante da Amazônia sem machucá-lo, pois após a pescaria o pirarucu foi devolvido para o seu habitat. “Confesso que tive medo. Sei que corri grandes riscos, muitos deles por querer tirar e soltar o peixe o mais rápido possível, para devolvê-lo saudável à natureza. O resultado disso é ter que manusear um dos peixes mais perigosos do mundo, gigantesco, sozinho, no seu habitat, com todo gás para se defender. Cheguei ao meu limite e tive a minha lição. E é histórico”, comemora.