Na presença do secretário-chefe, João Capobianco, do Ministério de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), a líder indígena rondoniense, Txai Suruí, tem escancarado as mazelas pelas quais vivem os povos originários no Brasil e em especial do estado de Rondônia, sua terra natal. Delas, o destaque vai para as ameaças de mortes contra as lideranças indígenas.
Apesar de muitos estarem sobre a proteção da Polícia Federal (PF), perder a vida defendendo à Amazônia é um fator real em solo rondoniense. “Muitas das lideranças ameaçadas em meu estado (Rondônia), estão dentro do programa de proteção dos ativistas”, destaca.

Exemplo, daqueles que configuram a lista dos ameaçados pelas denúncias que faz, Txai, infelizmente a destacou nela. Como também sua mãe, à ativista, ambientalista e indigenista, Ivaneide Cardozo da Kanindé. “Eu e minha mãe, nós estamos dentro do programa de proteção do Brasil, mas isso não significa que estamos em segurança”, lamenta.
A situação em Rondônia é preocupante de forma que o assunto já foi reportagem especial do Jornalismo do News Rondônia, vencendo o prêmio do Ministério Público Estadual, em 2022. Ainda diante do assunto, Txai apontou a fragilidade vivida por aqueles que denunciam os crimes florestais, inclusive mencionando uma liderança do “povo Arara, morta duas semanas após ter denunciado o que estava acontecendo no seu território, nas Nações Unidas (ONU)”.