Em uma ação que gerou controvérsia, o advogado Manoel B. R., de Goiânia, solicitou o adiamento de uma audiência judicial alegando um encontro sexual. Posteriormente, ele esclareceu que a justificativa era falsa, constituindo um protesto contra o juiz do caso, acusado por Rocha de desrespeito à legislação. Manoel, envolvido em um processo por supostamente ofender uma desembargadora, utilizou esse pedido incomum como uma forma de deboche, em resposta ao que ele percebe como inconsistências e irregularidades judiciais.
O advogado argumentou que as acusações contra ele carecem de requisitos processuais essenciais, citando decisões anteriores do STJ e da Turma Recursal que, segundo ele, deveriam levar ao arquivamento da queixa-crime. Rocha também comentou sobre alegadas irregularidades no caso, incluindo a ausência da parte autora e falhas na procuração, e criticou a conduta do juiz e da desembargadora envolvida.

Além disso, Manoel negou ter ofendido a desembargadora, explicando que suas palavras foram mal interpretadas e que pediu desculpas formalmente. Ele também enfatizou que sua amiga Paloma, mencionada no pedido de adiamento, não é uma profissional do sexo, mas sim uma parceira sexual.
Manoel, que se identifica como um sobrevivente da Covid-19, argumentou que a prática sexual é benéfica para a saúde mental e física, uma visão apoiada pela comunidade médica. Este caso, que mistura elementos de saúde pessoal, ética profissional e protesto judicial, está agora sob análise do Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás.