Na aldeia indígena Amondawa, situada na região central de Rondônia, a aproximadamente 500 km da capital, uma façanha educacional recente encheu a comunidade de orgulho. A Escola de Ensino Fundamental e Médio Amondawa, localizada a 100 km do município de Mirante da Serra, destacou-se na Olimpíada Nacional de Eficiência Energética (ONEE), promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em colaboração com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) e a Energisa.
Com 40 alunos matriculados, a escola Amondawa se destacou entre as instituições participantes, conquistando um feito notável na competição que promove a conscientização sobre o uso eficiente de energia elétrica.
A cerimônia de premiação foi conduzida pela equipe da Energisa, concessionária de energia em Rondônia. Rérisson Bessa, analista de Eficiência Energética da Energisa no estado, entregou com alegria 10 medalhas (ouro, prata e bronze) aos estudantes indígenas. Os sorrisos estampados nos rostos dos jovens refletiam não apenas a vitória pessoal, mas também o orgulho de representar sua escola e comunidade.
A entrega das medalhas ocorreu após a obtenção de autorização do Ministério dos Povos Indígenas do Governo Federal, respeitando e honrando a autonomia da comunidade local. Rérisson Bessa expressou sua satisfação ao afirmar: “Finalmente, esses pequenos guerreiros receberam merecidamente seus prêmios. Foi um momento festivo e de bastante satisfação e orgulho, tanto por parte da aldeia quanto pela Energisa, que faz questão de estar presente em todos os lugares e alcançar todas as pessoas.”
O analista elogiou a determinação e a habilidade dos estudantes da escola Amondawa, destacando que, apesar das dificuldades enfrentadas, competiram de igual para igual com alunos de outras escolas do país.
A ONEE, realizada entre agosto e dezembro de 2022, envolveu mais de 3.600 alunos em Rondônia. A escola Amondawa se destacou, sendo responsável por 25% dos ganhadores, com 10 alunos recebendo medalhas. Os desafios e provas foram baseados no conceito moderno de “gamificação”, ou seja, no engajamento contínuo, buscando integrar práticas cotidianas de consumo consciente de energia elétrica e sustentabilidade.
A vitória da escola indígena Amondawa não apenas evidencia a capacidade dos alunos de superar adversidades, mas também destaca a importância da inclusão e da promoção da educação em comunidades distantes, como parte essencial do desenvolvimento sustentável.
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