“Em processo de transição da vazante para enchente”. O comunicado parte de um especialista da Defesa Civil do vizinho Amazonas. Lá, desde agosto deste ano, o estado vem apresentando um cenário de extrema secura dos seus principais cursos d’água. O Rio Negro entrou em colapso pontuando um recorde em 121 anos.
A pressão recaí sobre cinco dos nove rios que banham o estado amazonense. Eles, ultimamente estão no que os pesquisadores descrevem como ciclo de transição, ou seja, no estágio final “de vazante para o período de enchente”.
O pesquisador da Defesa Civil, Igor Jacaúna, explica que é preciso enxergar o cenário por duas vertentes. A primeira delas, seria de intensa cheia, mas na sequência, os rios voltam a esvaziar. O cenário é o mesmo anunciado pela Defesa Civil de Porto Velho em outubro. Apesar disso, o especialista é otimista ao destacar “tendência ao processo de enchente”.

Rio Madeira, Purus, Juruá, Alto Solimões e Rio Negro, ambos pertencentes a calha do Rio Amazonas, entraram na transição de enchente, é o que revela os estudos. Já as calhas do Médio Solimões, Baixo Solimões, Médio e Baixo Amazonas, se apresentam em fase final do fenômeno. Estes rios deverão encher rapidamente já a partir da próxima semana.