OPERAÇÃO
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a Operação Falso Profeta para pôr na cadeia uma organização suspeita de aplicar golpes em mais de 50 mil vítimas no DF, e outras unidades federativas e até no exterior.
SUMIDO
Um dos alvos é o líder do grupo, Osório José Lopes Júnior não foi localizado e é considerado foragido. O outro procurado não teve o nome divulgado e também não foi preso.

“EMPRESA”
A investigação aponta que os suspeitos formavam uma rede criminosa muito bem organizada, com estrutura ordenada e divisão de tarefas, especializada no cometimento de diversos crimes, como falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, e estelionatos por meio de redes sociais.
PROMESSAS
As vítimas eram induzidas a investir quantias em dinheiro com a promessa de recebimento futuro de quantias milionárias.
EQUIPE
A ação foi coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Dot), vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (Decor).
ILUSÃO
Golpistas prometiam que, com um depósito de R$ 25, as pessoas poderiam receber de volta o valor de R$ 1 octilhão. Valor absurdo formado pelo número 1 seguido de 27 zeros.
LONGA DATA
De acordo com a investigação, o grupo criminoso agiu por mais de 5 anos e era composto por pastores que induziam fiéis que frequentavam suas igrejas a pensar que eram “abençoados a receberem grandes quantias”.

UMA CIDADE INTEIRA
A gatunagem já teria vitimado mais de 50 mil pessoas.
NAS REDES
Os golpistas abordavam as vítimas, em sua grande maioria evangélicas, pelas redes sociais e invocavam uma teoria conspiratória apelidada de “Nesara Gesara” para convencê-las a investir suas economias em falsas operações financeiras ou falsos projetos de ações humanitárias.
NA HORA
Havia promessa de retorno financeiro imediato e rentabilidade estratosférica. Era como cair no golpe do bilhete premiado.
“BANDO”
De acordo com a investigação, iniciada há cerca de um ano, o grupo é composto por cerca de 200 integrantes, incluindo dezenas de lideranças evangélicas intituladas pastores.
CONVENCIMENTO
Eles ludibriavam as vítimas, normalmente fiéis que frequentam suas igrejas, para acreditar no discurso de que são pessoas escolhidas por Deus para receber a “bênção”, ou seja, as quantias bilionárias.
FANTASMA
Os investigados mantinham empresas “fantasmas” e de fachada, simulando ser instituições financeiras digitais com alto capital social declarado.
“OFICIAL”
Para dar aparência de veracidade e legalidade às operações financeiras, os investigados celebravam contratos com as vítimas, ideologicamente falsos, com promessas de liberação de quantias surreais provenientes de inexistentes títulos de investimento, que estariam registrados no Banco Central do Brasil (Bacen) e no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
ANO PASSADO
Em dezembro do ano passado, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, em Brasília, um suspeito de envolvimento no esquema, após ele ter feito uso de documento falso em uma agência bancária localizada na Asa Sul, simulando possuir um crédito de aproximadamente R$ 17 bilhões.
NÃO PARARAM
Porém, mesmo após a prisão em flagrante desse indivíduo, à época o principal digital influencer da organização criminosa, o grupo continuou a aplicar golpes.
RAMIFICAÇÕES
Nesta nova etapa da investigação, em que participaram cerca de 100 policiais civis, foi realizado o cumprimento de mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em quatro estados: Goiás, Mato Grosso, Paraná e São Paulo.

BLOQUEIOS
Também foram cumpridas medidas cautelares de bloqueio de valores, bloqueio de redes sociais e decisão judicial de proibição de utilização de redes sociais e mídias digitais.
CRIMES
Os alvos poderão responder pelo cometimento dos delitos de estelionato, falsificação de documentos, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, crimes contra a ordem tributária e organização criminosa.
LARÁPIO
Foragido por aplicar golpe milionário em mais de 50 mil vítimas, no Brasil e no exterior, o pastor Osório José Lopes Júnior responde a uma série de processos de estelionato.

BOM DE LÁBIA
Carismático, com oratória afiada e abusando de passagens bíblicas para reforçar um discurso de fé, o pastor ganhou fama e dinheiro nos últimos anos.
CONFORTO
De acordo com vítimas que viram suas economias descerem ralo abaixo após falsas promessas de rentabilidade, o pastor moraria em uma confortável casa num dos condomínios fechados de Alphaville, em São Paulo.
EXTERIOR
Há pelo menos nove anos, o pastor viaja país afora e, com a ajuda de arregimentadores, capta novos investidores interessados em receber até 100 vezes o valor aportado assim que os títulos estiverem prontos para ser resgatados.
“CLIENTES”
Em sua maioria, os compradores são fiéis de igrejas evangélicas, além de parentes e amigos próximos ao pastor. Em apenas um dos grupos criados no Telegram, há cerca de 8 mil “clientes”.
VIAJANDO
O Governador Marcos Rocha reforçou a sustentabilidade e negócios na 5ª edição do International Fish Congress & Fish Expo Brasil – IFC, que acontece em Foz do Iguaçu, no Paraná.

TECNOLÓGICO
Marcos Rocha se entusiasmou com as experiências relacionadas à aquicultura, que apresentaram tecnologias para o setor de pescados da América Latina.
DIVERSIFICADO
A programação contou com mais de 40 palestras de especialistas renomados, painéis, debates, rodas de negócios e networking, entre empresários, aquicultores, agentes do mercado (varejo e food service), prestadores de serviços, fornecedores e formadores de opinião.
RONDÔNIA
O governador Marcos Rocha apresentou o cenário econômico do Estado e, ao mesmo tempo, reforçou durante o evento, que Rondônia é o maior produtor de peixes nativos em cativeiro do Brasil, segundo a Associação Peixes BR.
PROPAGANDA
Rocha também aproveitou para falar sobre o nosso Tambaqui, que este ano foi premiado no evento internacional Seafood Expo North America, maior feira de pescados da América do Norte, em Boston – EUA”.