Na obra, lançada em francês pela Nouvelles Terres, Almir Narayamoga escreve acerca do aprendizado do lado ameríndio com a trágica história de um contato com a civilização branca. A devastação pelas epidemias que quase acabou com um povo inteiro em poucos anos.
Com 96 páginas, o livro também menciona o contato dos indígenas com os evangélicos. E afirma que a influência da religião, narrada do ponto de vista dos indígenas foi uma quase “destruição da cultura metódica”.
Le pajé et la pluie também aborda a paciente vontade de reconstruir, em meio a um processo de governança paciente e democrático, diante de inimigos internos que fazem pacto com os desmatadores. Almir ainda compartilha vida de seu povo, seus mitos de origem, a resistência e a surpreendente resiliência. Traz a espiritualidade, segundo o entendimento indígena.

Do ponto de vista de leitores na França, Le pajé et la pluie, evidencia que a grande luta de Almir, hoje é acerca do combate ao desmatamento. “Porque os Suruí sabem que são solidários, não só com o povo brasileiro, mas com uma humanidade que saberia salvar ecossistemas e se salvar. A obra é uma lição de vida, tanto de pensamento quanto de ação”.

A ativista ambiental e indígena Txai Suruí, filha do grande líder indígena de Rondônia posou satifeita com a obra e ainda trouxe a divugação de “Sauver la Planet”, um livro também escrito por Almir com a cooautoria de Corine Sombrum.