PUBLICAÇÃO
O Governo Federal publicou ontem a licitação para a contratação da empresa para a execução das obras da Ponte Binacional Brasil-Bolívia. O projeto é uma iniciativa do deputado estadual Alan Queiroz (Podemos), que levou uma audiência pública na Câmara dos Deputados para tratar sobre a construção.

NEGÓCIOS
A ponte vai facilitar a travessia na fronteira entre Guajará-Mirim e Guayaramerín, ligando Brasil-Bolívia na rodovia BR-425/RO, sendo fundamental para a exportação de produtos da Região Norte, Centro-Oeste e Sudeste do país para a Bolívia, Peru e Chile e essencial para a saída do Oceano Pacífico.

PROTAGONISTA
Com a construção da ponte, Guajará-Mirim passará a ser um município em posição de destaque na economia do Estado. A cidade será o ponto brasileiro mais avançado de saída para a Costa do Pacífico.
PROTAGONISTA 2
Isso facilita o acesso ao tão cobiçado mercado asiático, que possibilita abrir novos mercados para os produtos brasileiros. Guajará-Mirim consequentemente poderá virar referência em negócios para o Mundo.
OTIMISTA
Segundo o deputado Alan Queiroz, o empreendimento impulsiona a economia local e abre novas oportunidades para produtos brasileiros. A construção da ponte é apenas um detalhe no volume de perspectivas para Guajará-Mirim e para o Estado de Rondônia, destaca Alan.
REELEITO
Marcelo Thomé foi reeleito para a diretoria da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) para o quadriênio 2023/2027. No discurso de posse, Thomé destacou que nos últimos anos a Federação evoluiu, com os olhos voltados ao desenvolvimento.

PARCEIROS
Ele enfatizou ainda as parcerias para o avanço da agenda da nova economia que reconhecem a importância da floresta como negócio sustentável. Para o novo mandato, Thomé prometeu investimentos superiores a R$ 35 milhões que serão aplicados nas unidades, para fortalecer o atendimento às indústrias e os industriários, principalmente nas áreas de saúde, educação e inovação.

ONDE ESTÁ A CRISE
Levantamento da FecomercioSP revela que o setor de turismo decolou movido, quem diria, pelo bom desempenho das companhias aéreas, que voltaram a tomar passageiros das empresas de ônibus.
R$ 18 BI
Em maio, o faturamento do setor de turismo fechou em R$ 18,2 bilhões. Deste total, R$ 5,8 bilhões concentrou-se nas aéreas e R$ 2,9 bilhões, nas empresas de transporte terrestre.
TEM MAIS
Outros R$ 5,2 bilhões saíram das redes de hotéis e a diferença (R$ 4,3 bilhões) foi movimentada por outros elos da cadeia.
ÍNDICE
No total, houve um crescimento de 7,1% nas receitas totais do setor na comparação com o mesmo período de 2022.
CRESCENDO
Segundo a FecomercioSP, já são 26 meses consecutivos de variações positivas no turismo. Os dados foram compilados com base em informações do IBGE e de associações do setor.
AÉREAS
O transporte aéreo foi o principal vetor de avanço. O faturamento em maio (R$ 5,8 bilhões) registrou alta de 12% maior ante o mesmo período de 2022.
MAIS GENTE
Segundo o relatório, as empresas se beneficiaram com o aumento do número de passageiros (o maior desde 2019) e com a redução da tarifa média (cerca de R$ 150 em um ano).
LIMITADO
Na contramão do sucesso das aéreas em outros estados, em Rondônia parece que a falta de política para o setor mais uma vez vai deixar a população na mão.
LIMITADO 2
Ainda não foi divulgado oficialmente, mas a Azul e a Gol estariam preparando redução no número de voos em Rondônia. As medidas deverão ser já para setembro, quando a Azul deverá reduzir seus atuais três voos semanais para apenas dois em Vilhena.

LIMITADO 3
A mesma redução acontecerá nas cidades de Cacoal e Ji-Paraná. Em Porto Velho, um voo na madrugada no trajeto da capital de Rondônia para Cuiabá (MT) também deixará de ser ofertado em setembro.
LIMITADO 4
A Gol também estaria se preparando para suspender um de seus voos no trecho Porto Velho-Cuiabá. Nos sites das duas empresas não é mais possível comprar passagens para os dias em que os pousos e decolagens deixarão de existir.

OUTRO LADO
Tanto a Azul como a Gol não responderam às mensagens da coluna. Uma fonte da Azul apontou que a falta de incentivos fiscais do Governo de Rondônia foi o fator determinante para a decisão.
OPINIÃO
Difícil vender uma imagem pujante de um Estado quando há limitações terrestres e aéreas. Rondônia tem sido destaque mundial no Agronegócio o que gera dividendos e riqueza.
OPINIÃO 2
Não podemos ficar refém de “políticas de fundo de quintal” que vão acabar atrasando o desenvolvimento e a geração de renda. Todo mundo ganha com mais gente viajando.
OPINIÃO 3
Com esses cancelamentos da Azul e Gol, haverá prejuízos para todas as cidades do Cone Sul de Rondônia, de onde saem passageiros para embarcar para outros destinos no aeroporto de Vilhena e até mesmo de Porto Velho.
OPINIÃO 4
Durante a Rondônia Rural, um show da Banda Roupa Nova foi cancelado por conta da redução de voos para Ji-Paraná. Foi oferecida apenas uma opção de voo para os músicos, que teriam que tocar no dia seguinte em Porto Velho.
OPINIÃO 5
Cancelaram por inviabilidade logística. Ji-Paraná perdeu um espetáculo e Rondônia passou a imagem de um Estado atrasado e limitado, coisa que não somos.