A Comissão de Educação (CE) do Senado Federal derrubou na terça-feira (11), durante encontro, duas propostas que dão nomes para a Ponte do Abunã, localizada no Distrito do Abunã, em Porto Velho. O colegiado rejeitou os nomes “Ponte Wanderley Dantas” e “Ponte Paulo Nunes”.
Os nomes rejeitados foram sugeridos pelos senadores Márcio Bittar (UB-AC) e Marcos Rogério (PL-RO) por meio dos Projetos de Leis N° 3735/2021 e 4688/2019.
Na primeira sugestão, Ponte Wanderley Dantas, o senador do Acre queria homenagear o ex-governador do Acre, defensor da integração da região por meio da BR-364. Já a segunda proposição, faria homenagem a Paulo Nunes que foi governador do Território Federal do Guaporé (1954/1955) e depois Território de Rondônia (1958/1962), e que comandou a ligação rodoviária entre Porto Velho e São Paulo.

Ambas as rejeições foram orquestradas pelo senador Confúcio Moura (MDB) que é membro titular da CE. Moura é autor de um projeto que tem a mesma finalidade. No entanto, sua escolha é para “Ponte Governador Jerônimo Santana” em alusão ao ex-deputado federal, ex-prefeito de Porto Velho e ex-governador do estado. O PL recebeu a numeração 2755/2023.
Jerônimo Garcia de Santana nasceu em Jataí, Estado de Goiás, em 29 de outubro de 1934 e faleceu em 2014. Ganhou notoriedade após defender a região do Abunã como um território de Rondônia.
Confúcio também justificou que um alinhamento entre a base rondoniense preferiu batizar o monumento com o nome do político. “Esse nome de uma ponte tem um simbolismo muito importante de homenagear autoridades relevantes. Como a ponte é território rondoniense acho mais que justo ser o nome de um governador de Rondônia e não de um governador do Acre. (…) Eu apresentei um projeto alternativo que, em vez de vir para esta comissão, foi para a Comissão de Infraestrutura”, comentou Moura.