Por redação
O dia 18 de maio marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Brasil. Este dia foi escolhido para recordar um crime brutal ocorrido na cidade de Vitória, Espírito Santo, no ano de 1973. Na ocasião, a menina Araceli, de apenas 8 anos, foi raptada, drogada e cruelmente assassinada. Este crime, marcado por extrema violência sexual, chocou o país e, até hoje, continua impune.
O objetivo desta data não é apenas lembrar o caso da pequena Araceli, mas principalmente mobilizar a sociedade e convocá-la a se engajar no combate a esta terrível realidade, que atinge muitas crianças e adolescentes dentro e fora do Brasil.
O abuso e a exploração sexual de menores é um crime que se oculta no silêncio e na vulnerabilidade dos jovens, levando a graves danos psicológicos, emocionais e físicos. Além disso, muitas vezes essas situações são perpetuadas por indivíduos próximos à vítima, o que intensifica o sentimento de desproteção e desamparo.
Nesta data, é importante lembrar que a responsabilidade pelo enfrentamento desse problema é de todos: governo, sociedade civil, escolas, famílias e indivíduos. A criação de um ambiente seguro, o fomento à educação e o fortalecimento de políticas públicas são alicerces essenciais nesta luta.
O combate ao abuso e exploração sexual infanto-juvenil exige vigilância constante, denúncia de suspeitas e educação preventiva. A linha de frente desse combate somos todos nós, e é por meio da informação, conscientização e empatia que podemos fazer a diferença.
No Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, é fundamental que todos estejamos cientes do nosso papel nesse combate. Não podemos permitir que mais crianças e adolescentes tenham suas vidas marcadas por essa violência. É necessário agir, proteger e garantir que os direitos dos nossos jovens sejam respeitados, para que possam crescer de forma saudável e segura.