Por Sérgio Dias
Foto: Pixabay
Tutor, leia com atenção a coluna dessa semana no News Rondônia e fique atento: bolas de pelo em gato podem ser perigosas! Por esse motivo é preciso ficar atento e evitá-las, pois elas em alguns casos podem trazer danos à saúde do felino.
Os gatos têm o hábito de se lamber e fazem isso com muita frequência. Sua língua tem várias lâminas minúsculas, que funcionam como uma escova, que varre o pelo em excesso.
Assim se formam as bolas de pelo. Mas existem outros motivos para essa formação, como o estresse e problemas emocionais, doenças de pele e distúrbios no intestino.
Na maioria das vezes o gato expeli os pelos pelas fezes ou vômito. Mas, quando essa expulsão está difícil por algum motivo, o corpo do felino com certeza deverá dar alguns sinais mostrando que algo não vai bem.
É aí que mora o perigo das bolas. Em grande quantidade, elas ficam paradas no organismo e ele passa a não funcionar corretamente por conta desse bloqueio.
A consequência disso é principalmente quando ela passa pelo intestino e desregula o sistema digestivo e até mesmo causa uma oclusão intestinal e a única saída é a cirurgia.
Portanto o tutor deve ficar atento em alguns sintomas, como: prisão de ventre; diarreia; fezes muito ressecadas; vômitos mais de uma vez ao dia; ânsia de vômito; fraqueza; falta de apetite; cansaço; apatia; e alterações comportamentais em geral.
Por mais que não falem, um bichinho doente, com dor ou qualquer desconforto físico, vai demonstrar que não está bem. Por isso, qualquer alteração física ou de comportamento deve ser levada a sério.
Para ajudar na expulsão das bolas de pelos, o tutor pode colocar um pouco de vaselina nas patinhas, até que eles comecem a lambê-las. Não há preocupação, pois esse produto não é prejudicial.
Depois disso é só esperar e monitorar o pet, até ter certeza de que ele expeliu as bolas.
Outra opção são as gramas, sendo a mais popular delas a erva de gato, pois são ricas em fibras, o que ajuda na passagem do pelo no intestino.
Quanto a medicamentos para bola de pelo, o mais recomendado é que essa indicação parta de um médico veterinário.
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