Por Léo Ladeia
O Grupo Doria – seis empresas sendo a mais visível a Lide – promove a Lide Brazil Conference com empresários líderes e ministros brasileiros para falar sobre o Brasil. Lembram-se do último evento nos EUA quando o ministro Barroso soltou o “perdeu mané”? Outro evento ocorreu agora em Lisboa e ganha uma tapioca quem adivinhar quem apareceu por lá. Pois é… o STF de novo! E para fugir do assédio nem Moraes e nem Barroso engrossaram a comitiva do Gilmar, Ricardo, Tebet, ministros do TCU, STJ etc., mas deram seus recados pela internet. Barroso disse uma frase curiosa: “Uma institucionalidade forte só é possível em democracias maduras”. Pensei no quão forte é a ditadura Maduro e cravei: “PERDEU MANÉ”. Levandovsky taxado por Lula de golpista e por ter ficado mudo abriu seu coração: “a superação da crise em que se debate o mundo passa pelos mecanismos internacionais e de formação de consensos para um ambiente de paz e segurança própria para a retomada dos negócios”.
Vi um quase futuro Nobel. Moraes de capa e espada seguiu a pegada do xerife propondo mais leis “para o combate ao tráfico internacional de ideias contra a democracia” e Gilmar, como soe, usou da sutileza paquidérmica ligando o modo Dercy Gonçalves: “A gente estava sendo governado por uma gente do porão. Pessoas da milícia do Rio de Janeiro com protagonismo na política nacional, isso que resulta quando nós vemos a nominata desses personagens”. Fiqueina dúvida se a bala foi para Bolsonaro – caso Michele – ou Lula caso da ministra Daniela Carneiro. Dificil saber a cor do fio que liga o neurônio do Gilmar à sua boca o que impede que se corte o fio. É triste e constrangedor ver a mania das autoridades – STF incluso – de mentir sobre estatísticas, números e dados como fizeram Lula e Marina Bolsonaro e Ricardo Salles. Mas, na toda do Gilmar Mendes sobre porão onde estão os que nos governam, em que canto da casa será que ficam os que fazem os julgamentos? E mais, quem será essa gente que nos julga? Sorry, é só uma pergunta.
Disse Lula: “a desgraça da mentira é que você, ao contar a primeira, você passa a vida inteira contando mentira para justificar a primeira que você contou”. Lula entende do tema como poucos. Já desse Marcos do Val pouco ou nada se sabe, mas pelo andar da mula velha ele é da tribo dos mentirosos, mitômanos ou dos fantasistas. Amigo de fé, irmão e camarada, DUVAU segundo uma das suas muitas versões, foi chamado para uma reunião por um complicadíssimo Daniel Silveira, cara mais sujo que calcinha de hippie para uma conversa com o “The Boss”, Bolsonaro. O roteiro lembra escaramuças da SWAT, área em que DUVAU se diz expert.
Escalado para pôr um “guizo no gato”, DUVAU usando de seus truques SWATIANOS teria que forçar o Xandão a falar alguma coisa bastante comprometedora e que seria utilizada – ainda segundo uma das suas versões – para colocar na cadeia o Xandão pelo resto da vida e mais três dias. Com a reputação destruída o golpe seria iniciado e DUVAU seria aclamado presidente do Senado e ídolo da SWAT, mas tudo deu um “ré de fasto” quando na madrugada, vitrola rolando um blues, baixou um não sei quem – Valha-me Deus – e DUVAU entregou numa live Bolsonaro, Daniel, GSI, o golpe e até o próprio Xandão. Diria algum ajudante de ordens de Macron, “Chose de loke meu bixin”. O que vai sobrar além desse visgo de jaca ainda não sei, mas é coisa marrom, grossa e fétida. E só para refrescar a memória, toda mentira tem um fundo de verdade e, por oportuno, cavalo não desce escada.
É como penso.
Leo Ladeia – 10022023 – BBMP!
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