Autor: Emerson Barbosa
Reza a lenda que as heroínas (Rondônia e Roraima) seriam irmãs gêmeas, mas Roraima seguiu “os ensinamentos de ‘Goiás’ dominando técnicas musicais para a batalha”.
É viajando por esse imaginário emblemático que ilustrador, Gustavo Almeida, de 19 anos, natural de Magé, no estado do Rio de Janeiro, vem, literalmente encantando os amantes de obras independentes país a fora.
O jovem que também é ponta esquerda do time do Criciúma tem desenhado personagens utilizando técnicas no estilo ‘manga’. Para isso se inspira (nas cores das bandeiras) e na cultural de cada estado.
Gustavo tem chamado bastante atenção paras as suas obras com milhares de visualizações, e inclusive, com a interação do público que o ajuda repassando informações mais intimas acerca da cultura das suas federações para que ele possa trabalhar tendo mais detalhes durante a composição artística.
Por exemplo, a heroína que representa Rondônia, seria ela ainda uma criança. “Quando criei a heroína para Rondônia, “a ideia foi fazer uma domadora para atacar os inimigos. Alguns dizem que sua irmã gêmea (Roraima) jurou derrotá-la”, sugere o ilustrador.
Gustavo explica que para desenhar a personagem, ele buscou incluir a ela algumas culturas locais como o (arraial Flor do Maracujá, a coroa do Festival de Nazaré). O fato de ela ser uma criança é por causa da banana nanica”, descreve.
O projeto intitulado ‘Ordem e Porrada’ irá retratar em quadrinhos as 27 federações. Trata-se de uma ideia que iniciou em setembro deste ano.
A partir de então, Almeida, que aos 15 anos passou a desenhar para ganhar uns trocados, deu asas a criatividade, o que o encorajou a lutar pelo sonho de fazer parte de um grande estúdio de games futuramente.
Os personagens são pensados já com a intenção de serem retratados em ‘games de luta’. No instagrar e Twitter é possível acompanhar o trabalho do jovem que tem tudo para se tonar um dos melhores ilustradores do Brasil.
Dos sete estados que contemplam a Região Norte, Rondônia, Roraima, Amazonas, Tocantins e Pará já contam com seus heróis e heroínas. O Acre e Amapá que estão quase saindo do forno devem se unir ao grupo genuinamente Amazônida.
