Autor: Emerson Barbosa
No meio do percurso, os passageiros são obrigados a descerem do ônibus. Sem opção, o jeito é arregaçar as calças empurrá-lo antes que o transtorno seja maior. O Trans Acreana Internacional que praticamente ficou de banda, não deu conta de subir o trecho escorregadio. “É isso sempre”, comenta um dos passageiros.
Foto: W.M
Em um vídeo enviado para a redação do News Rondônia, a força de seis homens não foi suficiente para move-lo do lugar, outras pessoas chegam para ajudar a difícil a missão que não foi incluída no pacote de viagem. “Complicado, mas essa tem sido a vida de quem mora nesta parte do Acre”, lamenta outro passageiro.
E assim, mais e mais passageiros vão se juntando na empreitada de fazer com que o ônibus consiga se mover de um dos pontos mais críticos, o km 55 da Br-364 e seguir viagem rumo a capital Rio Branco. No percurso que fica localizado antes de Feijó, os transtornos em decorrência da falta de manutenção da pista que se quer já viu uma camada de asfalto se repetem.
Em mais uma imagem gravada pelo cinegrafista amador, o motorista de uma carreta tenta de todas as formas ultrapassar o ponto movediço de umas estradas mais extensas do país. Pisar forte no pedal do acelerador pode ser uma chance, mas o grade veículo recua o fazendo descer lentamente. Sem pavimentação asfáltica, o problema só agrava neste período do ano com as chuvas que se quer começaram para valer na Amazônia.
Ativista na região, Francisco Panthio aproveitou o momento para criticar as autoridades, que segundo ele, “prometem em época de campanha eleitoral o que não cumprem durante as suas gestões”.