Prevaleceram o bolsonarismo e as maiores estruturas de campanha em nosso Estado. O Governador Marcos Rocha, do União Brasil, e o Senador Marcos Rogério, do PL, reiniciam uma nova jornada para tentar conquistar o eleitor.
IGUAL
Ambos chegam ao segundo turno praticamente empatados. Agora a “briga” será pela conquista de votos dos, até então, adversários. Me parece que Marcos Rocha é quem terá a missão mais difícil.
OPOSIÇÃO
Com oposição muito forte, é improvável que Daniel pereira apoie o Governador, restando à Marcos Rocha tentar convencer Léo Moraes e seus eleitores. A questão é que Léo também não morre de amores pelo Governador.
ACORDO
A missão para marcos Rocha é de extrema dificuldade, mas não impossível. É preciso costurar apoio com um “agrado” muito interessante para conseguir mudar o que se sabe sobre o cenário atual relacionado à alianças.
GESTÃO
Esse agrado teria que vir com, digamos, uma abertura mais ampla de espaços para aliados na gestão Marcos Rocha. Sem isso nem adianta sentar para negociar.
INTERLOCUTOR
Caberá ao coordenador de campanha, Junior Gonçalves, convencer os eventuais aliados. Aliás, Junior é quem sempre teve abertura política com quase todas as lideranças partidárias.
AFASTADO
Marcos Rocha nunca foi muito de chamar outros políticos para conversar. Se limitava a contatos institucionais, evitando qualquer aproximação mais relaxada, digamos assim. Coisa que sempre incomodou o Legislativo, por exemplo.
PACIFICADOR
Junior Gonçalves sempre teve que ser o interlocutor e até pacificador quando prefeitos, vereadores e outras lideranças se sentiam aborrecidos com a condição definida como desdém do Governador em relação aos demais políticos.
RESTRIÇÃO
Importante destacar que Junior também não é uma unanimidade entre os políticos, mas é a única peça que o governo sempre teve para apagar incêndios ou atender e interceder por eventuais demandas.
CORRIDA
Desde ontem após a eleição, os contatos já começaram a ser feitos. Resta saber que tipo de argumento será usado para convencer sobre possíveis alianças.
MAIS TRANQUILO
Diferente do Governador, Marcos Rogério tem uma missão mais sossegada. Embora também seja bolsonarista, usará o argumento da mudança para melhor. Se conseguir a façanha de ter uma gravação de Bolsonaro lhe apoiando terá um trunfo gigantesco nas mãos.
PODEMOS
Nessa jogada de oposição ao atual governo, Rogério teve a simpatia de Léo Moraes e de Daniel Pereira. Ambos lhe pouparam de críticas mais duras durante a campanha. A questão agora é saber se o candidato do PL conseguirá trazer os adversários para seu lado.
POSITIVO
Marcos Rogério já começa o segundo turno tendo como aliado o empresário Jaime Bagattoli, eleito Senador com 293 mil votos. Sendo que desse total, 70969 votos foram feitos somente em Porto Velho.
TOTAL
Se for considerar os votos de Bagattoli, Léo Moraes (53.574 ) e Daniel Pereira ( 28.778 ), somente em Porto Velho, os dois candidatos ao governo terão 153 mil e 321 votos para correr atrás.
PONTUAL
Esses números demonstram o quanto a capital poderá fazer a diferença no dia 30 outubro.
CAPITAL OU INTERIOR
Nessa hora fica a dúvida se irá prevalecer o bairrismo no segundo turno, ou se novas promessas de projetos importantes poderão alterar o cenário.
“FURO”
Mais uma vez a eleição comprova que são raras as pesquisas que se aproximam da realidade em Rondônia. O IPEC, antigo IBOPE, revelou números completamente contraditórios com a realidade.
“FURO 2”
Para Governo o IPEC apontou vantagem sossegada para Marcos Rocha em relação a Marcos Rogério. De acordo com o instituto, dois dias antes da eleição, Rocha teria 40% das intenções de voto contra 25% de Marcos Rogério. O resultado final apontou 38% para Rocha e 37% para Rogério.
“FURO 3”
Na corrida para o Senado Federal, o IPEC conseguiu ser ainda mais bizarro. Divulgou Mariana Carvalho como senadora praticamente eleita com mais de 40% da preferência do eleitorado. Seus adversários mais próximos seriam Expedito Junior com 18% e Jaqueline Cassol com 16%.
“FURO 4”
O Senador, que realmente se elegeu, Jaime Bagattoli aparecia com míseros 7%, atrás inclusive de Acir Gurgacz, que nem concorreu por ter a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral. Vamos aguardar agora qual será a “surpresa” que o IPEC trará para o segundo turno das eleições.
DEPUTADOS
Amanhã vou falar sobre o fenômeno Ieda Chaves, eleita para a Assembleia Legislativa de Rondônia, e quem são os novos integrantes da Bancada Federal.