Autor: Emerson Barbosa
O arcebispo de Porto Velho Rondônia dom Roque Paloschi foi um dos 17 convidados para um encontro especial com o papa Francisco. No evento ocorrido na segunda-feira (20), os religiosos representados pela (Regional 1 da CNBB e o Noroeste, que inclui Rondônia, Acre, Sul do Amazonas) a pedido do Vaticano destacaram a situação atual dos povos ‘amazônidas’ e os trabalhos desenvolvidos pela Igreja Católica nesta região.
Dom Roque Paloschi, além de bispo da capital de Rondônia, se destaca a frente de uma das maiores entidades ligadas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, como presidente do Conselho Indigenistas Missionário (Cimi).
O religioso destacou o encontro com o chefe da Igreja Católica como um ato de comunhão, esperança e coragem.
“Ele acolheu tudo aquilo que nós trouxemos da realidade de nossas igrejas na Amazônia. De esperança, porque ele nos motivou a vivermos a nossas missões de pastores e não burocratas, de não perdermos o foco. De coragem, para estar junto com as nossas populações mais pobres e, sobretudo, que a igreja saiba respeitar as culturas, os desafios da encarnação”, declara.
Durante o encontro, Francisco foi presenteado como um ‘cocar’, porém o pontífice acreditou que se traria de uma ‘mitra’, que seria a cobertura de cabeça usada pelos religiosos durante a cerimônia.
O monsenhor, Lúcio Nicoletto enfatizou que o papa buscou encorajar a todos os lideres, “sem medo de encarar os desafios que os apresenta o momento atual”. ‘Arrisca, meu irmão, se você não arriscar, já está errando’, proclamou o papa.
No encontro, o papa foi presenteado com um cocar, indumentária indígena, mas o mesmo acreditou tratar de uma ‘mitra’ usada durante os cultos ecumênicos pelos religiosos.