Autor: Vanessa Farias
Uma das doses mais importantes do cronograma vacinal para o público infantojuvenil, a imunização contra o HPV segue fazendo parte das estratégias do município. Ações da Prefeitura, por exemplo, têm aproximado as doses do ambiente escolar.
Foto: Wesley Pontes
Atualmente existem mais de 100 tipos de Papilomavírus humano (HPV). Conhecido popularmente como crista de galo, verruga genital, figueira ou cavalo de crista, o HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST). Alguns tipos do HPV podem causar até câncer e a prevenção mais eficaz é a vacina disponível nas unidades de saúde do município.
Segundo a coordenadora da Divisão de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Elizeth Gomes, a vacina de HPV é uma das mais importantes do cronograma vacinal e é aplicada em meninas de 9 a 14 anos de idade e meninos de 11 a 14.
“Quando a vacina foi lançada, um dos princípios é ter um Brasil sem câncer no futuro em suas mais variadas formas que acometem principalmente as meninas”, afirmou a coordenadora.
Atualmente, Rondônia está em segundo lugar no ranking nacional de câncer de colo uterino e de mama. “Por isso é tão importante a prevenção cedo, em meninas de 9 e meninos de 11, quando o imunizante é mais eficaz, uma vez que o vírus só vai se manifestar e o câncer aparecer, geralmente, depois dos 25 anos de idade”, completou a coordenadora.
Pensando nisso, o município levou ações para dentro das escolas para atender alunos dessa faixa etária. Ao todo, já foram aplicadas 1,2 mil doses. A segunda dose deve ser aplicada após seis meses. A imunização também é ofertada em todas as 19 unidades de saúde do município, no período da manhã.
“Para isso, precisamos da autorização dos pais para as crianças receberem a vacina nas escolas, além do compromisso em procurar uma unidade mais próxima para completar o esquema vacinal após seis meses da primeira dose. Eles também podem levar essas meninas e meninos até as unidades de saúde onde os imunizantes estão sendo aplicados, seja para a primeira ou segunda dose”, finaliza a coordenadora.