Dois jovens quenianos têm chamado a atenção da comunidade científica por uma invenção que pode mudar a vida de pessoas com deficiência motora nos braços. Eles desenvolveram um braço robótico de madeira movido a sinais cerebrais.
O braço robótico usa de Inteligência Artificial e uma interface cérebro-computador para conectar o usuário diretamente ao mecanismo.
Moradores de Kikuyu, condado de Kiambu, no Quênia, David Gathua e Moses Kinua queriam facilitar a vida de pessoas com deficiência quando desenvolveram o projeto. “Quase um milhão de pessoas vivem sem um membro superior ou inferior, então pensamos em como podemos ajudá-los a se locomover em suas atividades diárias”, disse Kinua.
Como funciona
“Ele age de acordo com a maneira como você pensa”, explicaram os inventores orgulhosos.
“Se você pensa em levantar o braço ou acenar, a tecnologia o fará de acordo com o seu desejo. Apenas pensando em uma ação, um usuário pode operar um veículo, ligar e desligar as luzes, bem como operar um computador”, disseram, por fim.
Peças recicladas
O problema, então, era descobrir como tirar o projeto do papel.
Sem apoio, sem dinheiro, mas com a solução em mente, os dois jovens utilizaram peças recicladas para criar o protótipo do braço robótico.
Os inventores contam que a inspiração para modelar o braço veio do filme “Robocop”.
O resto da tecnologia partiu de estudos e pesquisas que eles fazem desde o ensino médio.
Apoio
Apesar de terem viralizado com a criação, David e Moses ainda não receberam apoio financeiro necessário para fabricarem o braço robótico em larga escala.
E este é justamente o maior interesse da dupla de jovens inventores neste momento.
Nós do Só Notícia Boa torcemos para que alguma empresa, ou empresário, veja logo esta matéria e tome a iniciativa de ajudá-los.
Veja no vídeo abaixo como o equipamento funciona:
