A comunidade Rondoniense acompanha, sem entusiasmo algum, a eleição da OAB/RO, que outrora forte defensora das liberdades, hoje abespinhada de disputas ideológicas. Pois bem, vemos dois fortes (ricos) candidatos, um da situação, que é a clara continuidade do poder hoje instalado, a outra, é uma candidatura de outro grupo, que outrora já comandou a ordem.
O que os simples mortais podem observar, é que campanha da OAB em Rondônia, é uma disputa de quem paga mais chopp e churrasco para seus colegas, pois não vemos aí, alguma proposta diferente, não que isso interesse à sociedade, se interessa, não nos explicam.
O fato é que, ideologicamente, a duas chapas estão alinhadas à esquerda, uma mais esquerda petista, e a outra uma esquerda progressista alinhada ao presidente nacional, o polêmico Felipe Santa Cruz. Parecem tudo do mesmo saco, mas não querem se misturar. Chega ser engraçado. Mas, como dito atrás, nada que a sociedade entenda bem, pois não nos explicam, estão ocupados com seus churrascos.
Ninguém sabe bem dos problemas da OAB, salvo, quando um advogado desconhecido, expôs, nas palavras dele, a “hipocrisia” da Ordem. Esse Advogado, que escreveu contra os direitos humanos, que não incluem os humanos policiais e as vítimas da bandidagem, escreveu sobre a falta de isonomia no tratamento entre advogados, que os mais ricos são protegidos, os advogados pobres, suspensos, escreveu também, do uso político da OAB. Escreveu também, inclusive “sentenciando a morte da OAB/RO”, entre outras coisas. Havia uma certa expectativa, sobre uma eventual candidatura deste advogado, se posicionando mais à direita do que essas duas candidaturas que se mostram.
Mas algo aconteceu, que suas críticas não serão debates nesta eleição da OAB/RO, ninguém sabe o motivo ao certo, pode ser por falta de interesse do advogado crítico, por falta de dinheiro para tanto chopp e churrasco, pode ser por falta de comprometimento de outros advogados que pensam como ele, mas não querem se expor, ou indispor com os dirigentes abastados, ou pode ser também pela complexa engenharia de candidatura da OAB/RO, que é regida por uma votação democrática um tanto quanto ortodoxa.
Seja qual for o motivo, a OAB/RO, perde em não ter na disputa, alguém diametralmente oposto as duas candidaturas que se mostram até agora. Seria interessante, alguém dito de “direita”, no debate contra os de “esquerda”, se é que isso existe na OAB.
Afinal, o que existe na OAB/RO?
Göttliche Festung