O incidente com o Boeing 737 MAX-8 sob a matrícula PR-XMC, da empresa Gol Linhas Aéreas ocorreu na última segunda-feira (16). De acordo com informações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), a aeronave decolou do Aeroporto Internacional de Brasília por volta das 20h56 com destino Rio Branco no Acre. A bordo estava 133 passageiros e 6 tripulantes.
A cerca de 36.000 pés, o 737 indicou que o óleo do motor estaria desviando do filtro para o canal chamado de (by-pass). Segundo especialistas, esse canal garante que liquido continue fluindo pelo motor, mesmo que sem ser filtrado, evitando que os componentes internos sejam danificados por uma falta de lubrificação ou seja superaquecido.
Neste momento os pilotos reduziram o motor iniciando a consulta nos manuais. Porém, não houve sucesso nas tentativas, levando-os a iniciarem o desligamento proposital de um dos motores.
Com o desligamento, a tripulação decidiu alternar o voo para o Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira de Oliveira em Porto Velho (RO). A mensagem de urgência foi iniciada. A informação que mesmo com a emissão “PAN-PAN” indicando uma situação de urgência, o voo não apresentava risco grave aos passageiros, porém necessitava de atenção em terra.
O voo G3 1714, alterna em direção ao Aeroporto de Porto Velho, que estava um pouco mais próximo do que o de Rio Branco. Sem intercorrências, o Boeing 737 pousou em terra por volta das 23h01, cerca de 3 horas após decolar de Brasília.