Porto Velho, RONDÔNIA – Não é de hoje brigas e verdadeiros arranca-rabos entre mototaxistas chamam à atenção do público que faz uso dos pontos autorizados pela Prefeitura da cidade, apesar de estarem sujeitos à fiscalização dos órgãos de controle.
A discussão de dois deles foi registrada pela mídia local na madrugada da última segunda-feira (9), no largo do Terminal Rodoviário Municipal (Av. Jorge Teixeira com a D. Pedro II, bairro Embratel) e quase chegou às vias –de – fato não fosse à intervenção de terceiros que apaziguaram os ânimos – bastante arrefecidos.
O Jornalismo do NEWSRONDÔNIA apurou em dois dias presente no local dos fatos que a motivação pelo entrevero teria sido ‘a disputa por ponto no estacionamento ao largo do terminal’. Em outra alegação, um dirigente sindical da categoria disse que, ‘essas brigas são costumeiras por aqui e só mancham a imagem dos trabalhadores moto-taxistas’.
Em outros pontos aferidos pela Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SEMTRAN), esse tipo de ocorrência, também, vem sendo registrada ‘quase rotineiramente’. Segundo a fonte, ‘as questão maior é a disputa frenética por passageiros’. E no Terminal Municipal, nada seria diferente, arrematou o dirigente sindical que teve a identidade revelada.
Para a fonte em foco, ‘não é falta de conscientização por parte das Associações’ – já que o Sindicato da categoria, após a não obrigatoriedade do Imposto Sindical ainda no Governo Temer e avalizado, agora, validado em definitivo na gestão atual’, ressaltou o líder sindical anônimo.
IMAGEM FEIA NA FITA – Outro dirigente de Associação da categoria revela que, ‘parte das confusões e brigas por pontos considerados chamativos’ espalhados em locais estratégicos da cidade, sejam nos arredores dos terminais de ônibus urbanos, seja no Terminal Rodoviário Municipal, desde o início da pandemia causada pelo novo coronavírus, tem chamado a atenção do público. Na maioria das vezes, ‘as corridas já fechadas chegam a ser canceladas diante, até mesmo, da suposta má apresentação do profissional moto-taxista e taxista’, em geral.
Com relação a essa situação, a prestação de serviço de mototaxista, por exemplo, impõe ao profissional de veículo das duas rodas, regras rígidas quanto à sua habilitação junto ao município. Uma das exigências é o bom perfil pelo padrão do veículo, uniforme do condutor, do capacete de segurança (viseira transparente), prestar serviço sem utilizar motocímetro (?), cobrara tarifas em desacordo a tabela estabelecida pelo órgão competente (nunca foi implantada) e primar pela postura ética profissional no trabalho e em público.
Outros itens que atestam a boa conduta do trabalhador mototaxista, segundo parte da Lei que regular a atividade que exige, igualmente, é o não cumprimento dos quesitos de cobrança abusiva nas corridas contratadas, mudança de itinerário, trafegar com capacete no guidão ou nos braços, conduzir passageiros acomodados fora do assento traseiro da motocicleta, transportar passageiros sem usar o capacete, bem como recusar-se a entregar aos agentes de trânsito, mediante recibo, os documentos de credencial de autorizado ou condutor auxiliar exigido por lei.
Sobre o assunto, Associações e Cooperativas desvinculadas do Sindicato da categoria – e que recusam-se a seguir a orientação das entidade sindicais que o criou -, ouvidas, disseram que ‘um dos perfis de colegas mais criticados estaria finado em terminais e pontos não fiscalizados à contento pelos órgãos competentes’, aduziram fontes locais.