Porto Velho, RONDÔNIA – Somente quem utiliza o transporte público todos os dias, ora para chegar ao trabalho, ora para levar os filhos para a escola, é que sabe da importância desse meio de condução à disposição dos cidadãos.
É o que vem acontecendo na retomada dos antigos itinerários que haviam sido suspensos pela atual concessionária do sistema municipal. A empresa fez algumas inovações, como por exemplo, adotou o sistema de baldeação (conexão) de passageiros de um ponto para outro.
Sem invalidar o processo de integração, adotado na programação das ex-concessionárias, 'ainda assim, o novo modelo, ao que parece, não deu muito certo', ressaltou o motorista conhecido por 'Pedro Pé Em Baixo, antigo colaborador sindical.
Segundo ele, na ausência de uma fala por parte dos atuais dirigentes da categoria, ele apontou a iniciativa da atual concessionária de retomar os itinerários, devolvendo aos usuários os hábitos de pegar ônibus, outra vez'.
Historicamente, o porto-velhense foi pego de surpresa com as mudanças feitas e que agora, mesmo em meio a pandemia, ao que tudo indica, 'a população viria retomando aos antigos hábitos, pegando ônibus, em vez de pegar o compartilhado 100%, como antes', diz usuária Maria José da Silva, 55, da 2ª Etapa do Crystal da Calama.
É o que ocorreu com a linha Esperança da Comunidade. Antes, o itinerário seguia bairro-centro por parte da Avenida Amazonas, Rua Humaitá, Vieira Caulla, Carlos Gomes, Farcquar, 7 de Setembro, Tenreiro Aranha, Marechal Deodoro, D. Pedro II e de novo, Avenida Vieira Caulla, Rua Humaitá e Amazonas, direito ao terminal da linha.
Pé Em Baixo – que se aposentou batendo lavanca de ônibus -, em conhecimento próprio afirmou, a retomada da rota original das rotas Esperança da Comunidade/Crystal da Calama, 'à olho nu, já se vê lotações visíveis', diferentemente dos sistema de baldeação do Crystal ao ponto da Lojas Gazin, entre as avenidas Mamoré e Amazonas.
Dessa forma, parte dos usuários das linhas Jardim Santana e 4 de Janeiro (Expresso Guajará), ouvidos na manhã desta quarta-feira (31), disseram 'está retomando os antigos hábitos'. Porém, questionaram à substituição dos cobradores, o que forçou que motoristas desempenhem dupla função colaborativa.
Com isso, no contraponto, o sistema alternativo taxi-compartilhado – que ainda funcionando ilegalmente, e de forma consentida pelo município -, diante de uma possível retomada de usuários, adotou o sistema de corridas combinada entre quatro (4) por lotação.
O Jornalismo do NEWSRONDÔNIA tentou das 12h às 13h, desta quarta-feira (31), representantes dos sindicatos de trabalhadores do Transporte, dos Taxistas e da empresa concessionária. Mas não obteve retorno dos contatos até o fechamento desta edição.