Porto Velho, RONDÔNIA – Mesmo sob pressão das autoridades da segurança e sanitárias, respectivamente, as festinhas clandestinas continuam sendo realizadas, sobretudo na periferia desta Capital.
Na cidade, as operações Alerta e Emergência sob a responsabilidade do Estado têm cumprido o seu papel. Porém, não teria pessoal e equipamentos para estar em todos os lugares, foi o que afirmo um agente da Vigilância saem revelar a identidade.
O interlocutor – que é credenciado no Estado – disse que as medidas recentes tomadas contra o avanço da pandemia pelo Governo em Rondônia, ‘ainda assim, não têm debelado, com suficiência e eficácia, os focos de aglomerações’, tanto na Capital quanto no interior.
Segundo assinalou a fonte, ‘no Estado, no País e no mundo, os jovens passaram a ignorar a doença e desafiam todas as restrições’. Os pontos mais críticos, com as regiões Centro, Leste, Sul e Norte puxando pra cima os números das desobediências às medidas sanitárias nesta Capital.
É nas partes mais afastadas da cidade, com os bairros e setor de chácaras, sítios e fazendolas, além de clubes fechados, que as aglomerações mais avançam, vertiginosamente. Trata-se de festas de aniversários, bailes Funk e pancadões ao em altíssimo som produzido por veículos automotivo.
Nesses eventos, já fora de controle das autoridades desde os decretos baixados pelos governos (Estado e Município) efetivando Lookdonw, os números apontam para a desobediência atribuída a adolescentes, jovens e adultos que insistem não temer a doença.
– É justamente essa classe de gente que mais desobedece às medidas sanitárias e de contenção ao avanço da pandemia, ressaltam equipes de profissionais da saúde ouvidas neste final de semana na UPA Leste.
Os bairros Esperança da Comunidade, Planalto, Lagoa Azul, Socialista, Jardim Santana, Tancredo Neves, JK (1e 2), Mariana (Parque Amazônia), Airton Senna e Ronaldo Aragão tem se demonstrado ‘pontos nevrálgicos da desobediência entre jovens’, atestou agente Comunitário de Saúde) ACS.
Ainda ao redor da Zona Leste, a 20 minutos da região Centro-Leste e Sul desta Capital, o setor de chácaras, a Invasão do Wanderley (Av. Goianésia), Santaninha, Estrada dos Periquitos e Areia Branca (Zona Sul), agentes do Município e do Estado são unânimes em afirmar que, ‘as festinhas rompem as madrugadas’.
No Setor Chacareiro Jardim Santana, no eixo das linhas e vicinais Mineiros, Travessão Santarém, Santa Terezinha, Amazonas e Raimundo Cantuária, um clube noturno vem tirando o sossego das famílias ao menos 2,5 anos’. A agremiação funciona nos finais de semana e feriados. Paralela a essa agremiação, ‘um religioso insiste em pregar em retiro com som às alturas, ultrapassando os 80 decibéis permitidos pela legislação ambiental’.
Para conter a perturbação do sossego público nesses locais, trabalhadores chacareiros propuseram às lideranças maior policiamento e até prisões dos organizadores desses eventos, haja vista a grande aglomeração que acontece. O vai e vem de gente vinda de todos os pontos da cidade, entre os quais, dos residenciais Crystal da Calama, Orgulho do Madeira, Porto Madero, Morar Melhor e região, ‘podem aumentar a disseminação do novo coronavírus’. Apesar das medidas de contenção anunciadas pelas autoridades sanitárias.