TERÇA-FEIRA, 16/09/2025

'Kit entubação': médicos alertam que escassez de remédios essenciais contra Covid-19 pode gerar número 'assustador' de óbitos

Medicamentos insubstituíveis usados para entubar pacientes graves correm o risco de sofrer desabastecimento em todo o país e, na opinião de alguns, gerar caos semelhante à falta de oxigênio; órgão que reúne secretarias municipais de Saúde diz que estoque em seus hospitais dura 15 dias.

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'Kit entubação': médicos alertam que escassez de remédios essenciais contra Covid-19 pode gerar número 'assustador' de óbitos - News Rondônia

Médicos e entidades da saúde estão em alerta para uma potencial crise de desabastecimento de remédios cruciais usados no combate contra a Covid-19 em todas as regiões do Brasil – algo que, segundo parte dos especialistas, tem o potencial de ser tão grave e mortal quanto a escassez de oxigênio que afetou cidades como Manaus.

'Kit entubação': médicos alertam que escassez de remédios essenciais contra Covid-19 pode gerar número 'assustador' de óbitos - News Rondônia

Alguns sinais preocupantes começaram a surgir ainda no início deste ano: farmacêuticos que trabalham em hospitais paulistas passaram a relatar ao Conselho Regional de Farmácia (CRF-SP) que estoques de alguns medicamentos cruciais no tratamento de pacientes graves com Covid-19 estavam ficando em nível perigosamente baixo.

Segundo profissionais da área, a falta desses medicamentos pode levar a um enorme aumento do número de mortes de pacientes com Covid-19 no Brasil.

"Como esses relatos começaram a aumentar, resolvemos fazer um levantamento", explica à BBC News Brasil Marcelo Polacow, vice-presidente do CRF-SP. Em pesquisa feita em fevereiro com 234 farmacêuticos de hospitais públicos e privados de todo o estado paulista, 77% responderam que havia problemas de desabastecimento de medicamentos – em particular alguns sedativos e neurobloqueadores musculares.

Ambos são parte do chamado "kit entubação" e essenciais para permitir que pacientes graves com Covid-19 sejam entubados e, assim, possam respirar mecanicamente.

A escassez desses medicamentos existe atualmente em todos os estados, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

No âmbito municipal, a avaliação é de que os estoques atuais são suficientes para mais duas semanas.

"Não temos desabastecimento ainda, mas sim uma baixa no estoque, por conta do aumento de leitos e de pacientes entubados ter aumentado o consumo de kits entubação", diz à BBC News Brasil Wilames Freire, presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais da Saúde (Conasems).

"No fim de semana passado foi feita uma distribuição aos estados, e a avaliação é de que os estoques darão para 15 dias, em tese – dependendo do andamento da pandemia e dos efeitos dos lockdowns", prossegue.

Remédios 'insubstituíveis'

Como explica Marcelo Polacow, embora haja mais de um remédio sedativo e bloqueador muscular, o uso desses remédios é indispensável para entubar e manter entubados os pacientes – um procedimento crucial para a vida de quem está com comprometimento respiratório grave por conta da Covid-19.

"Não são remédios substituíveis. Para colocar o tubo e oxigenar o organismo, é preciso relaxar as vias aéreas. Sem isso, não dá para fazer a entubação, nem para manter a entubação, e os índices de mortalidade (se não houver esses medicamentos) pode ser assustador", diz.

Segundo Polacow, o gargalo é que, diante dos números estratosféricos da Covid-19 no Brasil, a indústria não tem conseguido suprir a demanda por esses medicamentos.

"A matéria-prima é importada, depois embalada ou colocada em ampolas aqui. E as indústrias estão tendo dificuldade em importar, assim como está acontecendo com os IFAs (insumos farmacêuticos ativos) de vacinas. Houve um aumento gigante na demanda nos últimos três meses, e a indústria não está tendo para entregar."

Freire, do Conasems, diz que a entidade fez uma requisição ao Ministério da Saúde para que este pedisse o excedente de medicamentos das indústrias. Também pediu a suspensão nacional das cirurgias eletivas (ou seja, não urgentes), que poderiam consumir medicamentos sedativos.

"Muito está sendo feito, (mas) a gente fica preocupado porque não consegue prever o que vai acontecer em um curto espaço de tempo", diz Freire. "O Ministério da Saúde terá que regular o uso e importar (medicamentos para entubação) o mais rápido possível, para eles não faltarem em um momento crítico."

O Ministério da Saúde foi consultado pela BBC News Brasil e, caso responda, este texto será atualizado.

Em São Paulo, a Secretaria Estadual da Saúde informou em nota que "com o recrudescimento da pandemia, a pasta intensificou o monitoramento dos estoques de oxigênio, insumos e medicamentos, incluindo os utilizados em pacientes entubados em unidades hospitalares para atendimento aos casos de Covid-19. Os hospitais estaduais estão abastecidos".

Outro exemplo do cenário preocupante vem do Paraná, onde hospitais públicos e privados estão lotados.

Com aumento nas internações por Covid, hospital de Londrina usa em uma semana estoque de oxigênio que seria para 90 dias

Em entrevista ao programa Meio Dia Paraná, a secretária municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, afirmou nesta semana que a pasta está "muito preocupada" com o abastecimento de remédios para entubação.

"Temos ainda um estoque, mas o consumo aumentou absurdamente, principalmente de neurobloqueadores. Os fornecedores estão dizendo que estão com dificuldades de atender nossos estoques", declarou.

Para a pesquisadora Claudia Garcia Serpa Osorio-de-Castro, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, a atual escassez é "indesculpável", uma vez que, em agosto do ano passado, no pico da primeira onda da pandemia, o grande uso de tais medicamentos já sinalizava a importância em adquiri-los com antecedência.

"Houve uma demora do poder público em agir e uma desmobilização depois da primeira onda, inclusive dos hospitais de campanha, mesmo quando já se previa uma segunda onda. Existe uma inércia muito preocupante", diz ela.

'Não é mais só ter leito e médico'

Para Marcelo Polacow, o desabastecimento criaria o cenário para uma tragédia no "mesmo nível de preocupação" da crise da falta de oxigênio que acometeu Manaus.

Osorio-de-Castro, da Fiocruz, opina que é difícil comparar as duas crises, uma vez que a produção de oxigênio é mais concentrada na mão de poucas empresas, ao contrário da fabricação de remédios, mais pulverizada.

Ao mesmo tempo, ela alerta para o perigo de o poder público acabar sendo levado a comprar esses medicamentos a um preço muito mais alto neste momento de crise, por conta da alta demanda.

"Tem de haver um esforço conjunto (entre indústrias, entes privados e públicos) para distribuir esses medicamentos com solidariedade, e para quem de fato o precisa. E a gente não está vendo esse esforço."

"É uma calamidade com vários culpados: a falta de isolamento social, a lentidão na vacinação, a ausência de políticas públicas", opina, por sua vez, Marcelo Polacow.

Ele explica que a escassez de remédios cruciais pode minar o esforço em garantir mais leitos hospitalares.

"Hoje não (basta) mais só ter leito e médico. Apesar de não termos levantado em nossa pesquisa quantos dias duram os estoques dos hospitais (paulistas), alguns relatam que esses estoques vão durar cinco, dez dias."

O mais importante no momento, diz ele, é seguir à risca o isolamento social e intensificar a pressão pela vacinação em massa, de forma a tentar reduzir a sobrecarga sobre o sistema de saúde.

O Conselho Federal de Farmácia confirmou em nota, nesta quinta-feira (18/3), que "informações de farmacêuticos que atuam em hospitais e outros serviços de saúde de diversos pontos do país, bem como manifestação púbica dos secretários estaduais e municipais da saúde e da própria indústria farmacêutica, evidenciam o desabastecimento de bloqueadores neuromusculares, sedativos e outros medicamentos utilizados em terapia intensiva, como o midazolan, essenciais a uma entubação humanizada e segura".

O órgão afirmou que "apela pelo uso racional dos medicamentos, para que a pandemia não faça vítimas também entre pessoas que sequer contraíram o coronavírus, mas têm outras doenças tão graves quanto a Covid-19".

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