Porto Velho, RONDÔNIA – Mesmo sob investigação das autoridades, os bailes Funk continuam acontecendo neste Estado. Na Capital Porto Velho, as festinhas clandestinas se espalham como nunca visto, é o que apontam índices de prisões de participantes e organizadores dos eventos.
No último final de semana, policiais foram chamados a averiguar ao menos três chácaras no Setor Chacareiro Jardim Santana. Nelas, na sexta-feira, sábado e domingo, foi registrada presença de adolescentes e adultos já detidos em outros ambientes da cidade.
imagem ilustrativa
Ao longo da Avenida Amazonas, com saída para a Linha Mineiros, na confluência do Travessão Santarém, região central do Setor Chacareiro, um religioso – de identidade não revelada -, 'não é uma nem duas vezes que denunciado e nada acontece com ele', afirma religiosa da Linha Santa Terezinha.
O organizador, segundo a fonte do Jornalismo do NEWSRONDÔNIA, 'todo final de semana faz baile funk ou gospel, com o som nas alturas'. A fonte explica, contudo, que, 'a balada dele é ouvida até na Estrada dos Periquitos', ao menos a três ou a cinco quilômetros do local.
Ainda na Avenida Amazonas, na travessa da Rua Três Irmãos, em frente a um ponto da linha do ônibus Jardim Santana, próximo a uma oficina de BIKES, ex-apenados comandam o baile conhecido na região sob o titulo de Baile do Funk Seboso;uma referência a um supostos 'festival de fumacê baseado em sessões com cachimbos de Narguile', denuncia ex-dirigente da Associação de Moradores local.
Na região central do Setor Chacareiro, na tripla divisa com o Setor Chacareiro, Orgulho do Madeira e Estrada dos Periquitos, 'bailes e pancadões nos finais de semana é o que não falta', afirma pessoas ligadas à parte dos organizadores da Linha Santa Terezinha.
Fora do eixo do Setor Chacareiro, entre o Jardim de Santana, Lagoa Azul, Invasão do Wanderley (Avenida Goinésia), Planalto, Lagoa Azul e no limite do Residencial Crystal da Calama, aglomerações vem acontecendo sem que os organizadores de festinhas clandestinas sem terem sido incomodados. Ao menos isso, é o que afirmam moradores das ruas Drusa, Jadeíta e Ebotirama, palcos desses tipos de evento proibido pelas autoridades.
Na região Centro-Leste da Capital rondoniense, sobretudo no quadrilátero das ruas e avenidas Mamoré, Mário Andreazza, Rio Madeira e Calama, bailes funks e festinhas do Capêta, com direito a cenário fechado, inclusive em ambientes de dancing, 'não são nenhuma novidade para a Polícia'. O que fez com o que os decretos baixados pelo Governo intensificassem a fiscalização em toda a cidade.
Contidos em alguma irregular por incomodarem não só as autoridades, mas a população que está atenta aas determinações das autoridades sanitárias, os bailes funks e festinhas clandestinas, 'organizadores desses eventos têm sentido o peso das mãos da Polícia e da Justiça', é o que afirma a Assistente Social Francisca da Silva, que diz que não já suporta mais vê idosos e adolescentes ser vencidos pela pandemia do novo coronavírus e suas variáveis no mundo.