“Já falei um milhão de vezes. Daqui a pouco, vou tatuar na testa. O presidente já apontou que pretende disputar a reeleição. Sou ministro do governo, vou apoiar o presidente Bolsonaro.”– Sergio Moro no programa da Jovem Pan
1-Negócio da china
O número de infectados pelo novo coronavírus assustou as autoridades mundiais, mas a China onde surgiu o casoagiu rápido mandando construir um hospital de 1000 leitos em Wuhan, cidade centro do surto, para ser concluído em seis dias. É algo espantoso até para o padrão chinês e impensável claro, para o Brasil.
Enquanto a China faz um hospital com 1000 leitos em seis dias, já são quase seis anos de obra e até agora nada dos Hospitais de Ariquemes, Heuro e Guajará. “O Brasil não é para amadores” dizia Tom Jobim. E se o coronavirus chegar aqui?
2-É questão de tempo
Pelo andar da mula veia e atuação de alguns ministros, passou da hora do Bolsonaro – diz não ter de fritar alguém para despedi-lo – ordenar o despejo para os enrolados com ética, decôro, corrupção e falta de alinhamento político. Para outros basta aproveitar a oportunidade como ocorreu agora com Weintraub, ministro da (Des)Educação e Salles do Fim do Meio Ambiente já que nada pode fazer com seus filhos. É a oportunidade também para sair da política rasteira e mudar o foco de governo.
Por exemplo, focar sem empirismo o ensino, a escola e aluno. Para o meio ambiente, o uso sustentável e dentro de regras. É difícil, mas Bolsonaro precisa ser mais presidente e menos Jair. Para isto foi eleito e é somente isto que o povo esperadele.
3-Um pouco mais sobre isso aí
O presidente Bolsonaro, sentiu que operar apenas nas redes sociais funciona nas campanhas eleitorais e quer dar um vaza no estilo bateu-levou.
Um plano para comunicar melhor as ações do governo é a próxima tarefa e o primeiro obstáculo é o próprio Bolsonaro com as entrevistas “quebra-queixo” quando sai e chega ao trabalho. Outro ponto é Fábio Wajngarten, que tocará a coordenação. Somem-se aí os filhos do capitão e o mingau vai melar o babadouro. Armaria…
4-Uma saída para a BR-364
Sabe aquelas ideias que de tão simples não se entende porque não foram postas em prática? O senador Acir Gurgacz surgiu com uma destas. Sua proposta prevê a alteração na modalidade para concessão da BR-364 e sugere uma forma criativa de atrair investidores.
Os estudos de viabilidade econômica relatam que a rodovia não tem um fluxo que compense a privatização. Juntar outras formas de transporte numa utilização multimodal pode gerar um pacote atrativo e lucrativo. A ideia original premia a hidrovia do Madeira comosegundo modal, espécie de “prolongamento da BR-364”, juntando-se ferrovias, aeroportos, para levar a mercadoria num só ato fiscal. É possível, viável e tão simples que não sei como não haviam pensado nisso antes.
5-Bolsonaro x Bolsonaro
O clima entre o deputado federal Chrisostomo e o deputado estadual Eyder Brasil não permite que se convidem os dois para encarar um ensopado de chambari. Também vai ser difícil ver no mesmo churrasco o governador Marcos Rocha e o empresário Jaime Bagattoli.
Os quatro são apoiadores do PSL. São do mesmo partido, o PSL, mas o deputado Chrisostomo e o Bagátolli estão na frente na busca de nomes para o novo partido do Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil. No fim de semana os apoiadores do Bolsonaro se reuniram em Porto Velho para dar a partida, enquanto o governador tinha sua agenda no interior. Por ora está assim, mas nada é tão ruim que não possa ser piorado. Basta esperar com gaze, mertiolate e esparadrapo na mão.
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