Bolsonaro, o filho desaba!
Olha que Bolsonaro, o Flávio disse sobre a CPI que pretende investigar os ministros do STF, STJ; enfim os homens de toga (judiciário):
“Tenho a clara percepção que uma CPI com essa pauta – além de ser uma coisa questionável entrar no mérito das decisões de cada ministro –, não tenho a menor dúvida, toca fogo no país”, disse Flávio Bolsonaro, em entrevista ao site Terça Livre. O senador não apenas reforçou que não assinaria o pedido de criação da comissão, como também defendeu que a CPI seria um fator de instabilidade para o governo.
Flávio: senador explicou em entrevista que o Brasil não "precisa de uma guerra institucional" neste momento (Roque de Sá/Agência Senado)
“A quem interessa uma instabilidade política nesse momento? Não é possível que as pessoas não enxerguem. A gente tem que ter equilíbrio. Agora seria muito ruim uma CPI como essa”, disse.
Senador Rondolfe Rodrigues posta no twiter após declaração de Flávio Bolsonaro sobre a Lava Toga na tribuna do senado.
A concretização da CPI, entretanto, é uma incógnita: em outras duas ocasiões, os apoiadores da ideia disseram ter alcançado o número de assinaturas necessárias, mas a instalação foi rejeitada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
PT com o filho do Rei?
O que mais chama atenção desta vez é a aliança improvável entre o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente da República, e a bancada do PT para impedir a instalação da CPI. Situação que causa ainda um princípio de racha no PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, e no próprio bolsonarismo.
Manifestações nas Redes Sociais contra o posicionamento de Flávio Bolsonaro que é contra a CPI da Lava Toga.
Filho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio é o único dos quatro senadores do PSL que não apenas não assinou a petição pela abertura da comissão como agiu para enterrá-la. Tanto no Congresso como no Palácio do Planalto as investigações da CPI são vistas como perigosas, com potencial para afetar a relação entre os Poderes.
Eleitora e líder de uma página de Bolsonaro nas Redes Sociais, reclama da postura de Flávio, após sua justificativa contra a CPI.
O presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), admitiu que Flávio foi chamado para convencer seus pares a retirar assinaturas do pedido de abertura da CPI.
O cabo de guerra vai romper.
O cabo de guerra em torno da CPI da Lava Toga no Senado Federal continua. O senador Alessandro Vieira (Cidadania), autor do requerimento de criação da comissão, conseguiu, mais uma vez, a 27ª assinatura, atingindo o número necessário para pedir a instalação do colegiado.
Major Olympio, líder do PSL no Senado também recebeu pressão de Flávio Bolsonaro para a não instalação da CPI da Lava Toga.
Após a senadora Maria do Carmo (DEM) retirar o nome dela na segunda-feira (9), o senador ElmanoFérrer (Podemos) incluiu a dele nesta quinta-feira (12).
A juíza e senadora Selma Arruda (PSL-MT)reafirmou nesta sexta-feira (13), em entrevista ao programa Os Pingos nos Is da Jovem Pan, ter sido pressionada pelo senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) a retirar a sua assinatura no pedido de instalação da CPI da Lava Toga.
Presidente do Senado, David Alcolumbre resiste na abertura da CPI, mesmo tendo as assinaturas dos senadores exigindo a instalação. O senador Flávio Bolsonaro é um dos arquitetos da resistência da abertura da CPI.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lava Toga, que pretende investigar a atuação do Poder Judiciário, conseguiu recuperar as 27 assinaturas necessárias para sua instalação.
Major Olímpio, assim como a Juíza Selma, também recebeu um telefonema exaltado de Flávio Bolsonaro, em sua tentativa de barrar a CPI da Lava Toga.
O senador do PSL disse para a Veja:
“O tom foi muito ruim. Para mim, o Flávio não existe mais.”
Sobre o acordão para enterrar a Lava Jato, ele disse:
“É um quebra-galho geral.”
Tofoli, o outro presidente, desabafa!
Toffoli rejeita ativismo do STF e defende reduzir "constitucionalização" e esclareceu que não é o caso de se fazer uma nova assembleia constituinte ou uma revisão, mas evitar que temas venham a ser novamente constitucionalizados.
Medo, Sr. Tofoli? Vamos aguardar os próximos capítulos!