A Flor do Maracujá é a pauta da hora. Ontem a Sejucel reuniu as entidades que representam os grupos folclóricos em Porto Velho no teatro Guaporé, para colocar o que o governo pretende a respeito da realização do Arraial.
Ontem durante um programa de rádio, bastante conhecido e ouvido, o governador Coronel Marcos Rocha foi o entrevistado da mesa de apresentares. No final do programa um dos integrantes da Mesa perguntou: “Governador, e o Flor do Ma5acujá?”.
Com a quela tranquilidade que lhe é peculiar o governador respondeu: O Jobson superintendente da Sejucel está cuidando disso e posso garantir que como sempre será uma grande festa. Vamos nos encontrar la” finalizou o governador.
Foi aí que um dos apresentadores, numa infelicidade fora do comum fez o seguinte comentário. “O Flor do Maracujá precisa voltar a ser como era antes. Hoje ACABARAM COM O FLOR DO MARACUJÁ!”.
Eu estava ouvindo o programa e fiquei abismado com a declaração do LOCUTOR. Amigo me explica sobre essa frase infeliz: “ACABARAM COM O FLOR DO MARACUJÁ!”.
Mesmo o grupo de comunicação dirigido pelo apresentador em apreço, deixando de cobrir o Arraial, após deixar a Federon a ver navios quanto a Prestação de Contas referente a um convênio de mais de um Milhão e Meio que foi firmado pela direção da Federon mais cujo recurso era destinado ao pagamento que o governo do estado fez pela transmissão ao vivo das apresentações folclóricas daquele ano no Arraial Flor do Maracujá. Tudo bem que o governo só passou a metade dos recursos previsto no convênio, por isso a prestação de contas não foi aceita pelo TCE que exigia que a prestação teria que ser feita, referente ao valor total que era de R$ 1.600 Milhão.
Não sou doido de afirmar que o grupo de comunicação não apresentou a prestação de contas. Apresentou sim do dinheiro recebido que foi a metade do valor do convênio que até hoje não saiu, mais o TCE cobra da Federon essa prestação total o que é priticamente impossível já que o dinheiro não foi repassado.
Depois dessa, nunca mais vimos o grupo fazendo a cobertura do Flor do Maracujá e aí o locutor vai e fala na frente do governador que “AC ABARAM COM O FLOR DO MARACUJÁ”. Considero essa declaração de mal gosto. É como diz o dito popular: “Cuspiu no prato que comeu”.
Como é que o Maracujá está acabado, se a média de público registrada ano passado em suas 12 noites de apresentações folclóricas, foi estimada em 10 MIL pessoas noites.
Perguntem aos ambulantes e donos de restaurante que atuaram no Flor do Maracujá nesses 5 anos que o Flor do Maracujá vem sendo coordenado pela Federon, se eles têm alguma coisa a reclamar. Se algum dia do Arraial eles tiveram prejuízo!
São esses tipos de declarações descabidas, que levaram o superintendente da Sejucel, afirmar na reunião que aconteceu ontem no teatro Guaporé com os grupos folclóricos, que com a Federon não existe acordo.
Por falar nessa reunião, achamos legal a atitudes dos dirigentes da Liga de Boi Bumbás – Guarnecer, União de Grupos de Quadrilhas – UNAJUP e Associação Folclórica de Boi Bumbás do Estado de Rondônia – AFBBRON.
Que declaram apoio à FEDERON. Não disseram, mais deixaram no ar, que: “SÓ VAMOS PARA O Flor do Maracujá se a Coordenação For da Federon”.
O Fernandão quase tem um troço ao ver que os grupos estão fechados com a entidade por ele dirigida.
Depois dessa, só ficando na espero da retratação daquele apresentador, sobre a frase infeliz: “ACABARAM COM O FLOR DO MARACUJÁ”
Foi só o 1º capítulo, de uma novela que vai demorar a chegar aos finalmente!