Porto Velho, RONDÔNIA – Foi dessa vez que o patronato enfrentou uma forte campanha encetada pelos vigilantes de Rondônia por sua lua por melhores condições salariais e de ambiente de trabalho, segundo estimativa prevista no Acordo Coletivo de Trabalho 2019/2020.
Com rodadas de negociações indo quase à exaustão face à uma quase irredutibilidade sem fim, porém, os embates travados entre o patronato das Empresas de Segurança Privada e Transporte de Valores deram à Diretiva Estadual do Sindicato dos Vigilantes do Estado (SINTESV) “nos fizeram vitoriosos no Pós-Reforma Trabalhista, na conquista de avanços reais e significantes aos trabalhadores”, afirmou o presidente da categoria, Paulo Tico.
O fechamento da Campanha Salarial 2019/2010 gerou intensos debates no chão das plataformas das plenárias, resultando avanços “em um ganho real que derrubaram investidas absurdas do patronal”. Além de fortalecer no avanço das cláusulas sociais, ele assegurou após selar o ato cidadão do fechamento das negociações do novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
Ao fazer um retrospecto do novo quadro social e econômico com o qual se deparam os trabalhadores vigilantes rondonienses, o presidente do Sindicato destacou que “a Campanha deste ano ficou marcada pela forte luta dos trabalhadores e do SINTESV/RO”. Segundo Paulo Tico, “com data-base em março, os vigilantes conquistaram o reajuste de 4,64%, com ganho real sobre a inflação de 0,70%”.
– Com isso, o salário base ficou estipulado em R$ 1.278,41, além de 8% acrescentados ao Ticket-alimentação, fechando em R$ 28, 00 por plantão, assinalou o líder sindical.
Além disso, como resultado das negociações ocorridas durante as negociações – e fruto dos trabalhadores que fortaleceram as Assembléias, manifestações de rua, o trabalho da Diretoria e a Comissão de Negociação – houve manutenção dos direitos já conquistados na CCT (Convenção Convenção de Trabalho) e inclusão de novas Cláusulas.
A partir de agora, o Vigilante Segurança Privada e Monitor de Sistema Eletrônico e Segurança Interna terão manutenção da Cesta Básica (Alimentos) anualde16% do Salário e da Antecipação do 13º Salário no percentual de 50%. Do Curso de Formação e Reciclagem (caso haja interesse do Vigilante e anuência da empresa e da Escola de Formação), “poderá optar em realizar o Curso de Extensão custeando apenas a diferença entre o da Reciclagem e da Extensão Pretendidas”.
Outro avanço no setor social, é que a Jornada de Trabalho Especial no período de 12 x 36 (trabalho noturno) “as horas serão de 60 minutos (1 hora), remuneradas no percentual de 25% no período entre 22h00 e 06h00, sobre o da Base da Categoria; da Permuta de Plantão ficou assegurada a permuta entre os Vigilantes, desde que assinem, previamente, um Termo de Responsabilidade com antecedência e apresente à empresa com prazo mínimo de até 48 horas (Capital) e 72, ao vigilante baseado no interior do Estado.
A nova Convenção Coletiva de Trabalho 2019/2020, segundo registro do Ministério Público do Trabalho (MPT), foi homologada no dia 27 de Março deste ano e passou a valer a partir do mesmo mês para todo o Estado. Caso alguma empresa não efetue o pagamento do período em cima do novo reajuste 2019/2020, o vale refeição, além das férias de abril, “terá a obrigatoriedade de fazê-lo com retroativo”, arrematou o Presidente Paulo Tico.