Porto Velho, RONDÕNIA – A participação fala do secretário de Agricultura do Estado, Fernando Padovani, no “Programa Direto da Redação”, edição da terça-feira 12, fez com que parte da agenda dos escritórios da EMATER para o setor chacareiro seja oxigenada.
A entrevista, com recorde de audiência entre as cerca de duas mil famílias de chacareiros ligados à Associação de Ação Popular Integrada de Hortifrutigranjeiros da União (AAPIGHU), no Jardim Santana e no entorno da Estrada dos Periquitos, provocou grande euforia nas localidades do único Cinturão Verde Hortícula da cidade.
Já nessa quarta 13, uma equipe de técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (EMATER), liderada pelo Vice-Presidente José Arimatéia, desembarcou na sede da Associação local. Na agenda, orientações e informações sobre a emissão de documentos, entre os quais, o de atualização do Cadastro Ambiental Rural (CAR), DAPs e a elaboração do primeiro diagnóstico que atesta as potencialidades agrícolas e econômicas dois agricultores negadas por setores dos governos anteriores.
Além da atualização do CAR e DAPs, que os credenciam a fornecer produtos aos Programas de Aquisição de Alimentos (PAA) da EMATER do governo federal (SESC/Mesa Brasil/CONAB), os agricultores receberam garantia de apoio a melhorias da produção, possibilidade de terem linhas de créditos em programas de fomentos.
Uma das pautas defendidas pela presidente da AAPIGHU é a da formação de uma força tarefa composta de técnicos Extensionistas e de Agrônomos em regime permanente para atuar dentro do setor chacareiro”. Segundo ela, “todos plantam da hortaliça, legumes a tubérculos”. Fora dessa linha, há uma grande produção de animais domésticos (galinhas, picote, galos gigantes, patos, suínos e outros).
O setor chacareiro Jardim Santana é o único do município de Porto Velho a manter uma Associação de Agricultores credenciada junto ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Governo Federal. Semanalmente, por meio de programas de compras, “entregamos alimentos Mesa Brasil/SESC/CONAB e até agora a tendência é abrirmos novas oportunidades aos que nunca entregaram sua produção”, assinalou Gabriela Camargo.